SOB O SIGNO DA ROSA...
“Acho divertido o termo sub-rosa querer dizer algo feito em segredo. A expressão “sob o signo da rosa” quer dizer algo específico para os iniciados. Para eles, como já vimos, o segredo é a rosa - a rosa vermelha da outra Maria, a Maria M. que representa o Eros, o aspecto nupcial apaixonado do feminino que foi renegado pela igreja estabelecida. Eros é um anagrama de rosa e a rosa é sagrada para a deusa do amor desde a antiguidade.”
UM MAU SINTOMA
“Apareceu recentemente em Portugal um catolicismo agressivo e fanático, que lembra o pior ultramontanismo do século XIX. João C. das Neves, colunista do D.N. e prof. de Economia, um dos seus mais notórios representantes, podia Ter saído directamente de uma paróquia do Minho em 1868, brandindo um cacete e excomungando com fervor o “mundo moderno” e o “liberalismo. A sua última indignação foi o provocada por dois livros: “O Código da Vinci” de Dan Brown e “A Verdadeira História de Jesus” de E.P. Sanders.
(...)
Infelizmente, aumenta hoje uma nova intolerância, que não admite crítica, contradição inteligência ou liberdade. O prof.(?) Neves, mesmo na sua inconsciência é um mau sintoma.”
(In Público)
Excerto da crónica de Vasco Pulido Valente
(Haja Um homem lúcido, ao menos. E que tenha consciência do alarmante que é esta vaga de fanatismo que indirectamente e a curto prazo atingirá, mais uma vez a mulher! Não só no que diz respeito ao “aborto” como em relação a tudo...)
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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