O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
segunda-feira, janeiro 31, 2005
A COMPROVAR O MEU DISCURSO DE DENÚNCIA DE COMO AS MULHERES SERVEM OS CHEFES, FIÉIS AO PATRIARCALISMO, NÃO RESISTO ao exemplo flagrante da ex-deputada ZITA SEABRA, EX-COMUNISTA e que AGORA "virou" RELIGIOSA NÃO SEI DE QUE CONVENTO...
"Especialista em perda de identidade
Depois de uma visita "privada" ao Bispo de Coimbra, para a qual foram chamados jornalistas, Zita Seabra declarou que "temos de viver com os nossos valores, que são os valores católicos!" e acrescentou que "ao não reconhecer essa tradição, alguns países da Europa - como a França, a Alemanha e a Espanha - correm um risco sério de perda de identidade".
Publicado por ruitavares
in BLOG BARNABÉ
Zita Seabra:
"Protagoniza um dos mais espectaculares reviralhos da História portuguesa recente. Fervorosa militante comunista até à implosão das democracias populares leste-europeias, inflecte, acto contínuo, para o centro-direita, filiando-se no PSD.
Vereadora na Câmara Municipal de Vila Franca de Xira (1997), é, dois anos volvidos, convidada a resignar pela direcção local do seu próprio partido, por, alegadamente, não exercer o mandato" (in Expresso, ed. de 18/09/1999).
Presidente do IPACA no período cavaquista.
Directora editorial da Bertrand e da Quetzal.
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