"A GRANDE DEUSA E O PAGANISMO>
"Apesar dos discursos que se pretendem feministas, apesar de importantes concessões feitas ao apostolado das mulheres, a regra é sempre masculina: só um homem pode representar Jesus, e, portanto, Deus pai, pois admitir as mulheres à função sacerdotal seria voltar aos cultos julgados escandalosos anteriores ao cristianismo." - Jean Markale
O Grande Mago Negro vestido de branco, atacou hoje a grande sombra do seu Santo Ofício, o velho Paganismo pelo medo intrínseco da Deusa e a sua revelação na divulgação de livros como o Código de Vince, e tantos outros, dizendo aos milhares de jovens concentrados na Alemanha para o festejar na sua terra natal, que o Nazismo foi entre outras coisas terríveis, um "neo-paganismo"...
Subtilmente o Velho Pastor alemão, com a sua voz melíflua voltou a denegrir o PAGANISMO que tem como princípio o Amor e o Culto da Deusa Mãe e da Natureza, o respeito pela Mulher e pelo Homem e que representava a elevação das Forças Telúricas em harmonia com o Cosmos...Esses eram os seus rituais de iniciação, não tortura nem morte...
O Paganismo não é herege...mas a fé na Deusa Mãe e na Criação e foram os primeiros cristãos que perseguindo e caluniando os devotos da Deusa Mãe, perseguindo e matando as sacerdotisas que serviam o seu culto e eram mulheres livres, transformaram o paganismo numa aberração. Da mesma maneira que transformaram Maria Madalena em prostituta...
A Guerra, a tortura e o terror pertenceram, ao longo dos séculos, às grandes religiões tanto "cristãs" como "islâmicas" e ao que sabemos a própria Igreja deu muitas vezes as bençãos a Hitler, e a tantos outros ditadores, o que nenhum verdadeiro PAGÃO faria...
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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