A DAMA DO SANTO GRAAL
"Quem é esta Maria, conhecida dos primeiros cristãos como a “Madalena”? E como pode ela Ter levado o sangue real para França? Terá o sangue real sido transportado num “vaso de barro”? E o vaso de barro foi uma Mulher? Talvez esta Maria tenha sido a mulher de Jesus e tenha levado o filho dele para a Provença!
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A demanda do Santo Graal é um mistério velho de séculos. As pistas que ligam Maria Madalena ao Sangraal das lendas antigas abundam na arte, na literatura e no folclore da Idade Média, assim como em vários acontecimentos da História e das próprias escrituras. Muitas dessas pistas serão discutidas nos capítulos seguintes, numa tentativa de demonstrar que a Noiva de Jesus foi, acidentalmente, deixada de fora da História como resultado de um turbilhão político na província de Israel logo a seguir à crucificação.”
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“O vaso, o cálice que encarna as promessas do Milénio, o “Sangraal” da lenda medieval, era, acredito agora, Maria Madalena.
A NOIVA PERDIDA
Falámos de como a fé dos Templários, que celebrava o equilíbrio cósmico entre os opostos, foi inserida nas catedrais. As magníficas “rosáceas” de vitrais são outro exemplo do ressurgimento do feminino entre os desenhadores das igrejas medievais em honra da “Notre Dame”.
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Apesar de a veneração da Noiva de Jesus Ter sido oficialmente suprimida pela Igreja Católica, os altares à Virgem Maria continuaram a florescer, atraindo peregrinos de toda a Europa. O culto do feminino consegue atingir a sua apoteose quando Maria foi nomeada Virgem Rainha do Céu. Mas enquanto Virgem Maria, adequadamente, representa o aspecto maternal do feminino, a doutrina da sua perpétua virgindade renega implicitamente o papel de Esposa. Por mais bela que esta mãe seja, é evidente que falta algo muito real e muito precioso na história do Cristianismo. Esse algo é a Noiva.”
Maria Madalena e o Santo Graal
de Margaret Starbird
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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