O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, junho 21, 2007

A GRANDE LUZ SÃO AS MULHERES


“A nossa vida passa-se na bruma. A grande luz são as mulheres. Como as estrelas, elas continuam a brilhar mesmo quando já se apagaram há milhões de anos. Sem elas, este livro chamar-se-ia Almas Negras.”



O autor do livro Almas Cinzentas, Philippe Claudel, Prémio Goncourt,

2 comentários:

greentea disse...

a grande LUZ são as Mulheres , sem dúvida!!

Só esta madrugada vi a distinção que me atribuiste e já fiz o meu post.
Fiquei no minimo comovida com o destaque

Um beijo para ti.

Nem sempre te comento mas venho aqui e deixo-me encantar, tal como hoje.

Anónimo disse...

Gosto de vir até aqui, e ler estes maravilhosos textos.Alguns tocam-me profundamente.Por favor, continue.