- O DEPOIMENTO DE UMA MULHER INTELIGENTE E LÚCIDA obrigada a rever o seu percurso de vida avassalada por uma doença terminal, diante da iminência da morte.
Reflexões pungentes e claras de um caminho que toda a mulher faz por engano deliberado da sociedade patriarcal que a induz e torna inconsciente de si mesma e dos seus valores intrínsecos…
Uma sociedade que há séculos tira à mulher a capacidade de se integrar através dos seus próprios valores e a persegue como "culpada"...
A mulher primeiro como dona de casa e esposa e mãe e depois como profissional só tem como via de realização social ou espiritual, as referências do padrão masculino que lhe são impostas em todas as áreas e que é a negação dos seus valores intrínsecos e assim, no confronto e no desgaste constante da sua natureza no duplicar dos seus esfrorços para se afirmar sempre em luta, acaba a sua vida pela negação de si mesma e do seu potencial com doenças terminais, cujas repercussões são assustadoras ...
“No dia seguinte, comecei a sentir que tinha redescoberto uma parte importante de mim. Que talvez a minha via estivesse a emergir do matagal, do espesso enredo de dúvidas e do desejo de adoptar os valores culturais masculinos que enfatizam a vida da mente. A escola enfatiza o conhecimentoos, factos, o conteúdo, o pensamento, a análise. Descobri que era boa nisso. Era uma forma de me notabilizar, de ganhar elogios e atenção. Sinceramente, que mais havia para além daquilo? Por isso, percorri esse caminho essa estrada tão claramente assinalada e de pavimento tão macio.
(…)
MAS ONDE ENCONTRAR ESSAS REFERÊNCIAS?
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MAS ONDE ENCONTRAR ESSAS REFERÊNCIAS?
“Toda a abordagem (da doença ou da vida) é demasiado masculina, demasiado controladora, demasiado agressiva, demasiado invasiva.”
“O que se agita em mim é a emergência de um novo padrão de referências pelo qual posso escolher aquilo que faço.”*
* Treya
In GRAÇA E CORAGEM de KEN WILLBER
“O que se agita em mim é a emergência de um novo padrão de referências pelo qual posso escolher aquilo que faço.”*
* Treya
In GRAÇA E CORAGEM de KEN WILLBER
3 comentários:
Como seria bom se muitas mulheres pudesem ouvir os gritos das q sofreram antes... sofri de mal parecido e perdi meu útero, mas aprendi e hj grito em busca de me fazer ouvir por outras q ainda n entenderam q n precisamos nos perder, nem mesmo nos mutilar pra q sejamos o q somos por essência.
Q bom achar um lugar onde gritar (ou uivar) coletivamente reforçando assim nosso eco, quem sabe trazendo bem mais pra perto essa deusa mãe abençoada, essa mulher selvagem, La Loba... e aos poucos retornar ao q é nosso por direito e finalmente dar a tão mercida paz ao planeta.
Paula:
É extremamente importante dar voz à mulher e esse grito de que você fala, mas é precisa muita coragem e pelo pouco que eu já li da peça que enviou eu acho que tem!!!
Depois lerei com tempo e direi o que penso. Neste momento estou um pouco ocupada, mas não deixarei de o fazer. Força e coragem não lhes falta!
Um abraço e obrigada pela confiança!
rosa leonor
Fico feliz q esteja vendo dessa forma. N tenho pressa, sinta-se a vontade inclusive para adicionar o remover alguma coisa q achar necessário. Acredito q força e coragem são mais q necessárias para vivermos como vivemos nos dias atuais; se puder fazer algo pra q a paz e a luz verdadeiras voltem a seu estado natural, eu o farei. E q bom q em meu caminho tenho encontrado pessoas q acreditam no mesmo q eu e q se juntaram nesse propósito. E q ainda por consequência acabamos nos juntando a vc tb q já juntava ossos cantando sob a lua a um bom tempo... não se sinta mais sozinha... aqui no "quase fim-de-mundo", numa cidadezinha do interior do nordeste brasileiro (Caruaru / PE), a deusa vai começar a despertar igual ela está disperta em sua voz toda vez q vc escreve no seu blog. Conosco será com o teatro. O importante é não calar e isso n farei mais nunca! Fique em paz.
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