Eu, Maria Madalena, levo a intenção de iluminar o divino, o poder sagrado do feminino. Eu encarnei nesta existência em particular, com o compromisso, a paixão e a excitação pela minha jornada, pela minha participação no drama divino. Nesta existência, eu fui sábia, sacerdotisa, amante, mãe, mística. Eu era algo como uma agitadora, e os homens deste tempo não sabiam o que fazer comigo. E, entretanto, eu não estava preocupada com o que os outros pensavam de mim, contanto que eu realizasse a minha missão. As pessoas sempre tiveram uma forte opinião sobre mim, de um modo ou de outro. Parece que eu trago opiniões extremas com a minha energia. Bem, eu sempre fui uma apaixonada.
A minha energia é magenta (cor carmesim brilhante), intensa, plena e vigorosa. Chamem-me e deixem que este campo de energia os envolva e os circunde. Eu quero revigorar a sua vida e trazer paixão a ela. Eu quero agitar o seu coração ao seu mais intenso chamado. O que faz você ser unicamente você?
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A Preciosidade da Energia Feminina
A Preciosidade da Energia Feminina
Maria Madalena e as Vozes da Deusa
- através de Suzanne Gould 2007
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O trabalho de Madalena, enquanto avatar feminino, durante os anos em que ela se preparou, foi o de produzir uma identificação, uma universalização entre a sua libido, a sua força sexual, o seu poder erótico, e agora, a sua vitalidade, o seu kundalini e ainda o poder ígneo dentro dela, de base, com a Humanidade inteira. Identificar-se, irmanar-se com o estado da Humanidade. Daí a expressão “prostituta” que é uma expressão completamente manipulada pela igreja católica, no sentido em que assim fica mais fácil tornar as mulheres todas neuróticas porque as duas únicas mulheres naquela história toda, uma é prostituta, a outra é virgem. Só têm dois modelos, não há ninguém ao meio. Naquela história não há mulheres normais. Obviamente que tudo foi manipulado! Agora, o outro aspecto é quando Deus escreve direito por linhas tortas, é que ela, de facto, é uma prostituta. Graças a Deus, isto é, é uma prostituta sagrada – Sacerdotisa de Afrodite.
E o que é que isto significa? Significa alguém com competência suficiente para se identificar com o estado de prisão em que o kundalini da Humanidade se encontra. Esse processo de identificação, de reconhecimento, de compaixão e percepção, a capacidade de sentir que a deusa está presa, que nós não somos livres nem sequer da nossa expressão mais íntima, quanto mais em termos filosóficos, em vez de a entidade se colocar num plano moral, justicial, vertical, sobre o que é o real e a verdade e para além do véu de Maya e o caminho até ao vazio, em vez de se colocar nesse plano, o acto é o contrário, ela deita-se connosco, e isso faz uma prostituta. (...) ANDRÉ LOURO DE ALMEIDA
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