“Como surgiram os conceitos de Mãe do Mundo e do Submundo?
O raciocínio é o de que o homem antigo observou o facto de todos nascermos para este mundo através da fêmea, o que significa que esta (tal como o subconsciente) era percepcionada como estando mais próxima do centro-fonte. Isto é, por vezes, deu origem ao conceito pré-histórico da Deusa-Terra ou Mãe do Mundo. Por outras palavras, a fêmea, isto é, a mulher, actua como intermediária entre a Humanidade e Deus ou, no contexto da experiência de iluminação espiritual, entre a Humanidade e a Divindade. Esta explicação é sustentada pelo papel da xamã, que acompanha frequentemente o xamã nas suas viagens ao interior do Submundo, ao interior da Terra, que o corpo da xamã representa
(…)
Como muitos teólogos saberão, a sabedoria e o conhecimento interiores têm sido associados à fêmea, à Mãe do Mundo xamânica e Deusa Pagã da Terra, personificada pela Sofia Gnóstica, Ísis, a Deusa do Antigo Egipto.”
In O GRAAL E A SERPENTE
Philip Gardiner e Gary Osborn
Assim, temos a mulher ao longo dos séculos, como referência primeira, do caminho iniciático e da iluminação espiritual do homem. Apesar de renegada pelas filosofias e religiões patriarcais nos últimos 2 mil anos, ela foi e continuou a ser, tanto a companheira do xamã como a soror mística dos alquimistas, e tal como Beatriz levou Dante aos infernos (o Submundo ou inconsciente), também antes era a sacerdotisa do Templo da Deusa que iniciava os homens ao amor sagrado através do sexo (tântrico?) e que continuou a ser a Musa dos verdadeiros poetas, a grande inspiradora das obras as mais significativas que o homem na pintura e na literatura jamais concebeu.
Apesar de denegrida, desprezada, submetida à mais vil infâmia nos nossos dias ainda, a mulher continua a ser na essência a geradora da vida e do amor na Terra.
A mulher continua a ser a Guardiã do Graal…e o seu Mistério oculto por desvendar…
Mas só a mulher que tenha consciência da sua dimensão sagrada e integrado as duas mulheres divididas pela igreja de Roma, poderá ser a iniciadora do homem, não esta mulher fragmentada, expulsa do paraíso, que o Ocidente e o Oriente hoje conhece… Do mesmo modo, só o homem com alma de cavaleiro, aquele que é consciente de que o seu corpo é um Templo sagrado (Templário?) tal como a mulher, sua Rainha, poderá chegar ao fim do caminho ou seja, sair da ilusão do mundo dual entrando no Submundo, para depois, após a união dos opostos, dentro e fora chegar à iluminação.
Rlp
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Como muitos teólogos saberão, a sabedoria e o conhecimento interiores têm sido associados à fêmea, à Mãe do Mundo xamânica e Deusa Pagã da Terra, personificada pela Sofia Gnóstica, Ísis, a Deusa do Antigo Egipto.”
In O GRAAL E A SERPENTE
Philip Gardiner e Gary Osborn
Assim, temos a mulher ao longo dos séculos, como referência primeira, do caminho iniciático e da iluminação espiritual do homem. Apesar de renegada pelas filosofias e religiões patriarcais nos últimos 2 mil anos, ela foi e continuou a ser, tanto a companheira do xamã como a soror mística dos alquimistas, e tal como Beatriz levou Dante aos infernos (o Submundo ou inconsciente), também antes era a sacerdotisa do Templo da Deusa que iniciava os homens ao amor sagrado através do sexo (tântrico?) e que continuou a ser a Musa dos verdadeiros poetas, a grande inspiradora das obras as mais significativas que o homem na pintura e na literatura jamais concebeu.
Apesar de denegrida, desprezada, submetida à mais vil infâmia nos nossos dias ainda, a mulher continua a ser na essência a geradora da vida e do amor na Terra.
A mulher continua a ser a Guardiã do Graal…e o seu Mistério oculto por desvendar…
Mas só a mulher que tenha consciência da sua dimensão sagrada e integrado as duas mulheres divididas pela igreja de Roma, poderá ser a iniciadora do homem, não esta mulher fragmentada, expulsa do paraíso, que o Ocidente e o Oriente hoje conhece… Do mesmo modo, só o homem com alma de cavaleiro, aquele que é consciente de que o seu corpo é um Templo sagrado (Templário?) tal como a mulher, sua Rainha, poderá chegar ao fim do caminho ou seja, sair da ilusão do mundo dual entrando no Submundo, para depois, após a união dos opostos, dentro e fora chegar à iluminação.
Rlp
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