O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
sexta-feira, julho 31, 2009
tudo o que a gente sabe de tudo...
Hoje não me apetece falar de nada, discutir nada, responder a nada...
Não me apetece rever a história dos homens, do mundo, dos povos, dos pigmeus ou das mulheres! Nem sequer quero ouvir ou contar histórias minhas nem de ninguém...quanto mais da inquisição ou do holocausto ou da guerra. Não me venham falar da Igreja nem do papa nem das fogueiras...nem dos ovnis ou dos Portais a abrir em setembro!
Há dias que ando assim...
Devo estar cansada de tantas novelas inventadas e teorias sobre tudo e das notícias do mundo e dos homens... essas enjoam-me tanto que deixei de ter televisão; já nem sequer leio jornais... e cinema não consigo ir ver um filme há anos - cada vez que penso que tinha que levar com a loucura dos outros ainda fico ainda horrorizada...pensar na ficção horrível que por aí prolifera, de vidas inventadas, repetidas, vazias e mesquinhas, de enredos macabros e do sofrimento estúpido e inútil que nos vomitam para cima, horroriza-me...e penso sempre: para quê ver e rever os dramas da comédia humana...cada vez mais vulgares e banais, mais violentos... sim, só pode ser sado-masoquismo!
Não vou de férias nem vou fazer um interregno.
Hoje estou assim e só a beleza e a poesia me dizem ainda alguma coisa...
Neste momento quero descansar de tudo e calar-me.
(Apetecem-me paisagens leves refrescantes...)
Sim o Silêncio dentro, nada mais...
Até breve...
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2 comentários:
Somente um aparte: Newton era um pigmeu sobre o ombro de um gigante?
Seguramente foi contra o dogma da Trindade, instituído arbitrariamente em um concílio.
...não sei que lhe diga...mas acredito em si!
abraço
rleonor
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