O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, agosto 15, 2015

A ESPERANÇA DO MUNDO


FACE A DESUNIÃO E ANTAGONISMO
ENTRE AS MULHERES...


"A ideia de criar a união das mulheres em todo mundo é mais do que oportuna. Nos dias difíceis dos levantes mundiais, da desunião humana, da negligência de todo...s os princípios superiores do Ser, que são os únicos doadores verdadeiros de vida, e que levam à evolução do mundo, deve ser ouvida uma voz chamando para a ressurreição do espírito e para a introdução do fogo da conquista em todas as acções da vida. E, com certeza, esta voz deve ser a voz da mulher, que durante milénios bebeu o cálice do sofrimento e da humilhação, e forjou seu espírito na maior paciência. Agora, que a mulher — A Mãe do Mundo — diga: «Haja Luz», e que ela afirme suas conquistas ardentes. Como será esta Luz, quais das suas conquistas serão as grandes e ardentes? A bandeira do espírito será hasteada e nela será inscrito «Amor, Conhecimento e Beleza». Sim, só o coração da mulher, a mãe, pode unir sob esta Bandeira as crianças de todo o mundo, sem distinção de sexo, raça, nacionalidade e religião. A mulher — mãe e esposa — testemunha do desenvolvimento do génio do homem, pode avaliar o grande significado da cultura do pensamento e conhecimento. A mulher — inspiradora da beleza - conhece toda a força, todo o poder sintetizador da beleza. A mulher — portadora do poder sagrado e do conhecimento do espírito — pode verdadeiramente tomar-se «A Líder». Portanto, ergamos sem demora a grande Bandeira da Nova Era — a Era da Mãe do Mundo. "

 in Cartas de Helena Roerichs (1920)

2 comentários:

Anónimo disse...

Sonho com essa união. <3

Vânia disse...

Também sonho. Não vou nunca deixar de sonhar.