O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, agosto 14, 2015

A GRANDE SABEDORIA



Vivemos num tempo estúpido de facilitismos e superficialidade em que tudo se mistura e já ninguém sabe quem fala verdade. Todos se copiam e papagueiam "verdades" como espirito e "alma e consciência" e ninguém se entende. As "massas" não entendem o sentido da Realidade Última e confundem tudo com o relativo da vida superficial e rotineira que vivem sufocados pelo véu da mentira colectiva de uma pretensa cultura democrática que quer fazer chegar o conhecimento a todos, mas o Conhecimento sempre foi e é iniciático; só o individuo que conhece dentro de si as suas diferentes partes constitutivas, corpo-alma e espírito e os seus animais-instintos, pode chegar ao cerne do seu SER.  E só alguns seres - de acordo com o seu esforço a sua evolução e sinceridade - chegam ao verdadeiro entendimento do que é Real e eterno dentro de si...
rlp
 
ASSIM, “A confusão criada pela imprecisão habitual das palavras alma e consciência é agravada pela rotina que preside ao seu emprego, rotina que atrofia o entendimento daquele que fala, tanto como daquele que escuta.
Num Tempo Novo é preciso uma linguagem nova, para se poder devolver à palavra o seu espírito original, o seu Verbo vivo, sufocado pela vida rotineira.
A palavra justa é um verbo mágico para o ouvido atento ao seu significado essencial, mas na sua deturpação ele ameaça (contamina) com a sua deformação todo o comportamento humano.
Poucas palavras causaram pela sua alteração tantas e funestas consequências como as expressões:  “alma” e “consciência”, porque as realidades que exprimem são os elementos base do que constitui o ser humano não mortal, e que podem esclarecer o fim da sua existência.
De cada vez que um conhecimento iniciático foi suplantado por dogmas saídos das disputas teológicas, o sentido da “alma” e “consciência” sofreram variantes conforme as doutrinas religiosas ou os ensaios filosóficos que se tornaram autoridade nessa época.  


“O passado não pode impor a sua lei ao momento actual: só o momento presente traz à consciência humana a experiência que lhe convém.
A sabedoria não pode ser aplicada ao aperfeiçoamento das massas, mas a sua instauração directa para transcender (os limites) ser humano não pode se realizar senão individualmente.
Há o dever de diferenciar o ensinamento das realidades essenciais, conforme ele se dirija as massas ou ao individuo.
Há a necessidade de adaptar os termos utilizados às possibilidades receptivas dos nossos contemporâneos.
O emprego do sentido exacto das palavras decresce no sentido proporcional da cultura democrática, cuja instrução superficial vulgariza todas as noções, destrói o respeito do gesto e da palavra essencial, e deprava o discernimento pelo hábito do “mais ou menos”.
O discernimento não pode cultivar-se sem o acordar o sentido do REAL e do RELATIVO; ora o que é real não pode ser conhecido senão por aquilo que no ser humano é real, quer dizer indestrutível.


Os diferentes estados do ser não mortal podem ser definidos só por uma palavra: “Consciência”, e ainda ele deve ser compreendido na sua essência!”*
In LOUVERTURE DU CHEMIN – de Isha SCHWALLER DE LUBICZ
 (tradução algo livre do livro em  francês feita agora por mim - que eu saiba o livro não está traduzido em português)

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu não sei onde vamos parar! A cada dia que passa tenho mais nojo dos homens, não se cansam de abusar de mulheres, não se cansam de assediar mulheres, não se cansam de usar mulheres nos seus fetiches e taras.

Por fetiche, homens fingem gravidez para se aproximar de gestantes http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2015/08/14/internautas-fingem-gravidez-recebem-fotos-de-gestantes-para-fetiche-569942.asp