O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, agosto 23, 2015

A suposta libertação sexual da mulher é uma nova escravidão...

IMPORTANTE ENTENDER...



ERA PRECISO ENTENDER POR RAZÕES PSIQUICAS E MORFOLÓGICAS QUE COM AS MULHERES O VIAGRA NÃO VAI VINGAR...mas a industria farmacêutica continua a querer dominar e a manipular as mulheres como a mais vasta e vulnerável massa consumidora de produtos farmacêuticos, seja em químicos e pilulas, seja em produtos de beleza ou nomeadamente produtos  de exploração da sua sexualidade...
Durante décadas as mulheres tomaram a pilula para não engravidar tomando às suas expensas todos os prejuízos possíveis para a sua saúde, sem qualquer consciência do perigo... que corriam e na correria ao que pensaram fosse a sua liberdade sexual e que mais não foi do que a liberdade dos homens usarem as mulheres com menos responsabilidade e sem as engravidar...
Só hoje sabemos os danos colaterais que a mulher sofreu com o uso da pilula e de como as doenças dai derivadas as consomem agora de uma maneira ou outra...sem que se responsabilize esta "ciência" que continua a usar a mulher como cobaia.
Sendo a mulher vulnerável ao desejo do homem como única razão de ser e ter valor...e pensando-se ela sempre a culpada - de não ter namorado ou casar ou ter um homem - ela aceitou, SEM SE QUESTIONAR, ser mais uma vez,  a cobaia experimental da industria farmacêutica. Ela vai usar para agradar...para continuar a ser usada...na fantasia sexual dos homens. E vai pagar o preço mais tarde..


A POBREZA DE ESPÍRITO DAS MULHERES...

Assim vai acontecer com este "Viagra" para mulheres...dada a sua ignorância de si mesmas, e mais tarde do que cedo veremos as mulheres destruídas por mais esta ficção do prazer completamente inconscientes do seu próprio prazer de mulheres e do valor do seu corpo ...
Por tudo isso é muito importante a mulher saber e todas termos consciência de que:

"A sexualidade feminina está fora da esfera operativa, como comprova a lubrificação vaginal eg, que pertence à esfera psicológica.
Esta também é uma demarcação entre a ontologia feminina e masculina: a sexualidade da mulher está no estímulo da mente, das emoções e dos sentimentos enquanto que a sexualidade do homem está na estimulação dos sentidos."*

rlp
*Ananda Krishna Lila

E NEM A PROPÓSITO CONVEM LEMBRAR...

QUE (...) "A revolução sexual se desvirtuou, não levou o ser humano à libertação, mas a um novo encadeamento, do encarceramento do pecado para a prisão do mercado.

Tal revolução ainda está por vir e a doença emocional ainda grassa por aí, se assim não fosse Reich não teria morrido na cadeia, nem Osho envenenado.
O corpo, antes objeto de pecado passou para objeto de mercado, mas ainda assim permanece objeto, não é parte da totalidade do ser, é coisa (objeto) possuída pelo ego, que ao ter parte de si tornada objeto se aliena de si mesmo, de sua totalidade e, portanto não pode ser feliz e completo.
(...)
Ser liberado sexualmente, dentro do paradigma vigente e doente, é não ter culpa para gozar dos prazeres do objeto de mercado no qual o corpo se tornou. Corpo dotado de extensões que do carrão, passam pelo dinheiro, chegam ao implante, todas como muletas do falocratismo.

A liberação sexual é a nova escravidão aos padrões impostos pelo mercado. A "liberação sexual" tornou o corpo da mulher um objeto que pode, por exemplo, ser amputado pela medicina oficial com facilidade, lhe arrancando útero, trompas, seios e glândulas sob a desculpa de prevenir certas doenças. Uma mulher que menstrua aos 50 é visto como abominação por certos médicos. O próprio homem não percebe que ele sempre foi um objeto também. Seu poder seminal que carrega em cada ejaculação o poder de repovoar países inteiros, se para cada espermatozóide houvesse um óvulo, não é se quer visto, dentro de uma perspectiva energética e de ecologia do habitat que é o corpo, como um enorme desperdício, para não dizer um genocídio seminal. Quando se fala nisso as pessoas nem se quer compreendem. Estão presas em certos paradigmas e se consideram liberadas.
E o mercado não pode atender as reais necessidades humanas por totalidade, porque o mercado trata tudo como objeto, objeto com uma finalidade: o lucro. Assim continuamos insatisfeitos, ansiando, ansiosos, neuróticos, consumindo pílulas, viagras, camisinhas, lubrificantes, antidepressivos e por aí vai.

Assim a maior dificuldade hoje nos relacionamentos é a capacidade de interagir sem usar o outro. Para tal é necessária uma sexualidade que destituída de culpa e também da idéia de objeto, veja a si mesma como uma expressão da totalidade humana que não se manifesta apenas no nível genital. A capacidade de prazer se estende por todo o corpo, por todos os corpos, por todos os chacras e se apresenta em sua totalidade como um êxtase que remete a um orgasmo universal. Para tal é preciso quebrar paradigmas relativos a expressão da sexualidade, aprender a concentrar, ampliar e potencializar a força vital que há em homens e mulheres."*

(...)
*Augusto Fernando in pistas do caminho

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