O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, fevereiro 19, 2016

A CONSCIÊNCIA REAL

O que é o CONHECIMENTO DE SI?


 

"PARA A MAIOR PARTE DOS HOMENS (E MULHERES), aquilo que eles classificam de consciência é o registo de noções, de impressões e de convicções compostas pela reflexão cerebral e pela educação. Essas formações são tão fugitivas como o reflexo das nuvens num espelho. Elas não nos pertencem de si, porque podem ser modificadas pelas mais diversas influências. Nada, neste conjunto de ideias e conceitos, sobrevive à dissolução do ser físico, emocional e mental. É uma consciência que não se inscreve no nosso ser imortal.
Quantos homens e mulheres na Terra acordarão em si a Consciência real, aquela que os tornará "conscientes e responsáveis"? É portanto necessário, para falar "conscientemente", entendermo-nos quanto às palavras, depois considerar os meios de acordar essa consciência".

(...)
In L' OUVERTURE DU CHEMIN
ISH SCWALLER DE LUBCZ

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