O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, fevereiro 18, 2016

GRANDES MULHERES...



EM PORTUGAL TAMBÉM HÁ MULHERES
QUE CONTAM A NOSSA HISTÓRIA...

"Esta é a dinâmica desta nossa dimensão e tempo, levantar o véu e ver, crer para ver, nem que seja um sinal de cada vez de que a Deusa está sendo reconsagrada e despertando pela nossa intuição, busca, sentido de justiça, desejo de viver uma vida de alegria e prazer."
Malu Moreira


"São seis e meia da manhã...e estou acordada desde as quatro...voltei a pegar no livro da Luiza Frazão que me chegou ontem, O Jardim das Hespérides...e estou a dar-me conta comovida de um trabalho muito sério e aplicado de uma mulher estudiosa e dedicada à causa da Deusa que nele faz uma abordagem muito conscienciosa e alargada da nossa história (não contada) e de toda esta ânsia que temos de nos reencontrarmos com a nossa Memória ancestral e sentir esta imperiosa necessidade da volta da Deusa Mãe. Como é reconfortante reencontrar e saber dos lugares de origem do Culto e da tradição da Mãe na nossa terra em que a Mulher era soberana e senhora de si. Em que a mulher era Sacerdotisa, e sobretudo Mulher inteira!
Ah como é sensível acordar para as nossas memórias mais recônditas...e como eu me lembro delas...como tenho saudades de um tempo assim... e como sonhei revivê-lo na pele...
Obrigada Luiza Frazão por me ajudar a reviver esse sonho que tanto desejamos que se torne realidade para todas nós!"

PS

Estou muito grata por os nossos caminhos se terem tocado e haver uma mulher tão séria como a Luiza Frazão que levou tanto a sério a Deusa como eu...

rosa leonor pedro

1 comentário:

Luíza Frazão disse...

Sou eu que tenho que lhe agradecer, querida amiga. Na verdade eu diria que tudo começou por si (às vezes esqueço-me e só penso na Jean Shinoda Bolen, mas não é justo...). Aqui nas páginas deste mesmo blogue aprendi muito sobre a Deusa e sobre as implicações do Seu encobrimento na cultura e no mundo, da Sua supressão para que outra cultura da paranóia, da separatividade, da rapina e destruição pudesse fazer furor por aí, ou por aqui pelo planeta. Lembro-me que foi a Rosa que me apresentou, por exemplo, O Cálice e a Espada, da Riane Eisler e outras obras que foram decisivas na minha motivação para este trabalho. Tenho ainda consciência de que ter-me sido dada a oportunidade e a honra de apresentar o seu livro em 2008, Mulheres & Deusas, escrito com base neste mesmo blogue, me deu confiança no meu discernimento que me tem sido muito útil no meu trabalho de investigação. Posso dizer que a sacerdotisa em mim, nesta vida, acordou aqui e por isso lhe estou imensamente grata! Luiza Frazão