O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, fevereiro 14, 2016

MOMENTOS DE VERDADE



MINHAS AMIGAS, NÃO esperem de mim (velha) outra coisa...

Hécate Preside a Momentos de Verdade

Procurar a verdade em vez de permanecer na ignorância ou na negação ou dizer a verdade em vez de calar são decisões cruciais, de encruzilhada.
Sempre que diz a verdade a outra pessoa, sobretudo se a verdade abala uma premissa, esse momento, torna-se numa encruzilhada. Do mesmo modo, sempre que procura a verdade, Hécate é a sabedoria interior que a preparar para ouvir.
Por vezes pode sentir-se inesperadamente na encruzilhada da Hécate, quando alguém está a dizer ou a fazer algo que a porá numa situação difícil. Pode ser um momento de falar em público ou uma situação em que “calar é consentir”, talvez perceba por si que se trata de um momento de verdade que lhe exige que faça o que sabe ser difícil, mas verdadeiro para sí.
Além do efeito que pode ter sobre a própria situação, estes momentos moldam a alma.
Por vezes, quando sabe que o que está prestes a fazer parece “herético”, surge um temor irracional, uma reacção emotiva que parece antecipar o grito “Bruxas á fogueira!” Trata-se de um medo transpessoal existente na psique das mulheres, um terror de serem rotuladas de bruxas e perseguidas.
Sentir este medo e ainda assim fazer o que tem de ser feito, exige coragem. Tendo em conta as repercussões no campo da energia colectiva feminina, quanto mais mulheres enfrentarem este medo mais fácil será para outras.

in As Deusas em cada Mulher, a Deusa Interior, de Jean Shinoda Bolen, Planeta Editora.

1 comentário:

Vânia disse...

Talvez na proxima encarnacao.... As Mulheres creem em contos de fadas... Eles "mudam" radicalmente quando a xuxa se lhes e tirada da boca... Elas sp caem no engodo. Nao sei ainda como persistes tantos anos nisto e consegues bater na mesma tecla quando tudo fica cada vez pior. E essa a minha meta a partir de hoje. Trabalhar na persistencia de algo em q acredito profundamente ainda q a maioria ande ao contrario. Sinto me cada vez mais em contramao... Nao afirmo q a minha visao seja a certa e todos os outros errados... Nada disso. Creio em diferentes patamares de consciencia. Creio q cada uma de nos tem os teus tempos e limitacoes. Nao ha nada a fazer senao persistir no q eu acredito e na minha verdade. Sou hoje tudo o q sp quiz ser. Em contramao seguirei.