O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, julho 03, 2016

A DESTRUIÇÃO DA MÃE E FILHA


NÃO ESQUEÇAMOS...

“A destruição do tecido social é antes de tudo a destruição da relação mãe-filha, sendo esse o sustendo de toda a urdidura humana, e compreender isso é compreender que essa má relação mãe-filha é a interiorização básica, e mais profundamente arraigada dentro do sistema."
Casilda Rodrigañez Bustos

Ninguém parece querer ver a urdidura de destruição social da Mulher na forma como a mulher e a mãe são atacadas sistematicamente até como mães. A forma como os Mídea e as Televisões atacam as mulheres vitimas de pobreza e de abandono, vitimais de violência doméstica, vitimas de todo o tipo de abusos e exploração social, familiar e sexual, quando em desespero de caso, como se tem registado ultimamente situações extremas de mães que matam os filhos à nascença, ou se tentam suicidar com eles  ou os abandonam, sem sequer investigarem as causas e o desespero das mesmas.  Toda a gente, homens e mulheres  caiem em cima da mulher sem ver como a mulher está desprotegida socialmente e como ela é regra geral apontada como culpada secularmente, como essa ideia passa de forma subliminar nos filmes e nas histórias recentes, como a má da fita...ela é sempre  a megera, a puta, a alcoólica ou drogada e a criança entregue ou salva pelo  Pai herói que é impecável...e saudável, o Homem bom e dedicado pai...Esta é a moral de quase todos os filmes e séries de Hollywood de há décadas para cá...Agora são os Gays que são os bons pais...e as mulheres mais uma vez as "putas" que  vendem não só o sexo, mas, mais rentável, o útero, como "barriga de aluguer" - e a mulher continua a ser o elo mais fraco, a explorada e usada a todos os níveis incluindo as industrias farmacêuticas à conta do seu corpo ferido de morte por tanta infâmia perpetuada sobre si e o seu corpo...ou ainda as industrias da cosmética que as explora na sua fraqueza e inferioridade e complexos de culpa, que a instiga a ser bela para melhor ser usada pelo Homem...que cada vez mais a despreza abusa, viola e mata...

rlp

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