O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, julho 03, 2016

MULHERES - HOMENS



NA ALBÂNEA MULHERES QUE VIVEM COMO HOMENS - para terem direitos...
NO RESTO DA EUROPA - as mulheres vivem como homens e são homens de cabeça, mas continuam a vestir-se de mulheres e enchem-se de silicone ...

"O fotógrafo Jill Peters apresenta o fenômeno chamado de “burneshas”: mulheres albanesas que decidiram por iniciativa própria viver como homens, ou que tiveram que assumir essa identidade por manda da família. Elas fazem o voto de virgindade e assumem o papel de homens para o resto de suas vidas. O que costumava ser um uma tradição comum no século 15 ainda permanece viva em algumas áreas rurais no norte da Albânia.

Jill explica: “A liberdade de votar, dirigir, ter um negócios, ganhar dinheiro, beber, fumar, possuir armas ou vestir calças era tradicionalmente da competência exclusiva dos homens. As meninas eram comumente forçadas ao matrimônio em casamentos arranjados, muitas vezes com homens muito mais velhos de aldeias distantes. Como alternativa, elas poderiam fazer o voto de virgindade, se tornando ‘burneshas’, o que elevava a mulher à condição de homem e lhe concedia todos os direitos e os privilégios exclusivos da população masculina”.

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