A OPINIÃO DOS HOMENS
QUANDO SE FALA E DEFENDE AS MULHERES...
"Não querendo ser mau, mas além de propaganda feminista disfarçada... a mulher tem tanto de divino como o Homem. Este blog demonstra o comum em grande parte encontrado em lésbicas: inveja do pénis. Impressionante, no novo milénio são as mulheres que degradam a sua própria imagem (rockstars pela exposição, lésbicas pela parvoeira).* (2006)
Em 2006 recebi esta mensagem e muitas outras semelhantes de homens que chegaram ao meu Blogue Mulheres E Deusas e deixaram mensagens como esta - que publiquei e comentei na altura, mas esta é com sabemos já a fórmula portuguesa e machista de sempre que é o insulto à mulher!
Qualquer mulher que fale de si e de outras mulheres sem reverenciar o homem, sem o bajular ou torná-lo a ele apenas o centro obsessivo da sua atenção e atracção sexual é imediatamente catalogada de lésbica e claro que se não for este o caso só pode ser.. lésbica...
E assim a mulher é sempre dimensionada através do sexo e do corpo de desejo, sem mais alternativas de vida e de amar senão render-se ao sexo e ao homem, falar do homem, ser a coqueluche do homem, estar ao seu serviço exclusivamente.
As considerações desta espécie já as sei de cor e salteado há muitos anos mas o pior é quando esse tipo de observação ou comentários (as vezes de forma subtil...) vem de mulheres e que eu acho, eventualmente sim, essas mulheres masculinas, sem serem lésbicas, tem inveja do poder dos homens e por conseguinte do pénis...e não veem como elas de facto é que são invejadas pelos homens a todos os níveis. É o mistério e a sedução da Mulher que é olhado com temor e rejeição pelos homens quase todos em geral e na época, de mentalidade apolínea, pelo culto de Apolo e educados na arte e na literatura, falando de homens cultos, escritores e poetas.
"Não querendo ser mau, mas além de propaganda feminista disfarçada... a mulher tem tanto de divino como o Homem. Este blog demonstra o comum em grande parte encontrado em lésbicas: inveja do pénis. Impressionante, no novo milénio são as mulheres que degradam a sua própria imagem (rockstars pela exposição, lésbicas pela parvoeira).* (2006)
Em 2006 recebi esta mensagem e muitas outras semelhantes de homens que chegaram ao meu Blogue Mulheres E Deusas e deixaram mensagens como esta - que publiquei e comentei na altura, mas esta é com sabemos já a fórmula portuguesa e machista de sempre que é o insulto à mulher!
Qualquer mulher que fale de si e de outras mulheres sem reverenciar o homem, sem o bajular ou torná-lo a ele apenas o centro obsessivo da sua atenção e atracção sexual é imediatamente catalogada de lésbica e claro que se não for este o caso só pode ser.. lésbica...
E assim a mulher é sempre dimensionada através do sexo e do corpo de desejo, sem mais alternativas de vida e de amar senão render-se ao sexo e ao homem, falar do homem, ser a coqueluche do homem, estar ao seu serviço exclusivamente.
As considerações desta espécie já as sei de cor e salteado há muitos anos mas o pior é quando esse tipo de observação ou comentários (as vezes de forma subtil...) vem de mulheres e que eu acho, eventualmente sim, essas mulheres masculinas, sem serem lésbicas, tem inveja do poder dos homens e por conseguinte do pénis...e não veem como elas de facto é que são invejadas pelos homens a todos os níveis. É o mistério e a sedução da Mulher que é olhado com temor e rejeição pelos homens quase todos em geral e na época, de mentalidade apolínea, pelo culto de Apolo e educados na arte e na literatura, falando de homens cultos, escritores e poetas.
Até Freud fazer esta afirmação, o travestismo e hermafroditismo dos homens e a homossexualidade masculina era pois mais um género literário decadentista, que poucos homens ousavam além do mundo do espetáculo exibirem-se em vestes de mulheres, ou afirmarem-se homossexuais pois eram condenados, caso do escritor Oscar Wild, que foi preso, mas passado umas décadas podemos ver claramente quem é que invejava quem.
É um facto que há grande numero de mulheres homossexuais que se vestem de homens, mas a proporção dos homens travestis é tão grande nos nossos dias - para além de toda a teoria do género e transsexuais - que este argumento não tem pés nem cabeça...a inveja do útero e a inveja dos seios das mulheres é tão grande nos homens que eles se travestiam e vestem de mulheres e operam para serem mulheres desde sempre...onde está a inveja do pénis? Não o vamos avaliar nas poucas mulheres machos que nada tem de mulheres...
Em suma, tudo isto se deve ao facto também de as mulheres não se amarem a si mesmas nem amarem as outras mulheres simplesmente, naturalmente e como podemos comprovar por essa razão não se motivam umas as outras e entre si porque a sua libido foi e está colonizada e desviada em função exclusiva dos homens...
Quando na verdade e em conclusão direi como a autora da citação que "Os hábitos sexuais das mulheres remetem-nos para a sexualidade não falocêntrica das mulheres; para a diversidade da sexualidade feminina, e a sua continuidade entre cada ciclo, entre uma etapa e outra. Uma sexualidade diversa e que se diversifica ao longo da vida, cujo cultivo e cultura perdemos. (…) Vivemos num ambiente em que o sistema libidinal humano, desenhado filogeneticamente para travar relações humanas, está congelado. Hoje as mães vivem longe das suas filhas e as avós vão de visita a casa d@s net@s; a pessoa de família que nos dá a mão quando adoecemos vive no outro extremo da cidade, e mal conhecemos o vizinho ou a vizinha" (…)**
rlp
** Cacilda Rodrigañez Bustos
*um anónimo da nova era | 15-11-2006
Em suma, tudo isto se deve ao facto também de as mulheres não se amarem a si mesmas nem amarem as outras mulheres simplesmente, naturalmente e como podemos comprovar por essa razão não se motivam umas as outras e entre si porque a sua libido foi e está colonizada e desviada em função exclusiva dos homens...
Quando na verdade e em conclusão direi como a autora da citação que "Os hábitos sexuais das mulheres remetem-nos para a sexualidade não falocêntrica das mulheres; para a diversidade da sexualidade feminina, e a sua continuidade entre cada ciclo, entre uma etapa e outra. Uma sexualidade diversa e que se diversifica ao longo da vida, cujo cultivo e cultura perdemos. (…) Vivemos num ambiente em que o sistema libidinal humano, desenhado filogeneticamente para travar relações humanas, está congelado. Hoje as mães vivem longe das suas filhas e as avós vão de visita a casa d@s net@s; a pessoa de família que nos dá a mão quando adoecemos vive no outro extremo da cidade, e mal conhecemos o vizinho ou a vizinha" (…)**
rlp
** Cacilda Rodrigañez Bustos
*um anónimo da nova era | 15-11-2006
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