O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, dezembro 23, 2019

NATAL?


EU SEI QUE HÁ NESTES DIAS UM IMPTO FRATERNO...

Eu sei que há em muitos seres humanos um impto verdadeiro de celebrar o amor universal e de serem fraternos… Como existe o ideal e o sonho e a utopia de nos amarmos uns aos outros…e esse anseio digamos é tão velho como o Mundo…
Talvez o Natal seja esse dia eleito em que acenamos a bandeira branca das nossas guerras e lutas e ódios e paixões e baixemos as armas e sorriamos então para o inimigo e os que desprezamos ou odiamos... e vamos dar um abraço a um vizinho chato ou sopa aos sem abrigo e acolhemos um cão vadio ou lavamos a cara a uma criança pobre... Até damos esmola a uma desgraçada na rua…e olhemos com piedade a prostituta ao frio que na esquina se vende...
Sim, é isto o Natal há centenas de anos...e adiamos o amor que desconhecemos, a vida que não saboreamos, a paz que não vivemos… até quando incapazes de apenas sermos HUMANOS todos os dias.


AS MINHAS RAIZES CELTAS….

Por sentir e ser fiel a um outro espirito bem mais antigo do que a mitologia cristã, o Natal e o Menino Jesus ou o Pai do céu nunca me disseram nada. Então o pai natal é uma mera palhaçada. A Tradição judaico ou cristã ou mesmo o budismo também não me toca e não há nada nessas religiões que me sensibilize ou fascine, bem pelo contrário...Sou adversa a todas as religiões e todas elas e nesta época do ano parece que se acentuam mais as suas incongruências e inconsistências. E aumenta também o meu azedume ou incompatibilidade com elas, pela discrepâncias das acções humanas, talvez por ver a tamanha hipocrisia do Sistema e das pessoas que em geral se associam aos seus festejos...
Tenho uma alma pagã e livre se é que a alma é alguma coisa a que se ponha adjectivos… Afinal a alma é apenas ALMA...mas talvez por saber isso mesmo, que A ALMA não tem religião nem Deus, a haver Um como dizem...é que me repugna realmente participar nesta comédia franciscana...da caridade humana que não é nada há centenas de anos… desde que se esqueceu completamente que A PAZ NO MUNDO COMEÇA DENTRO DE CADA PESSOA...
rlp

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