O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, fevereiro 22, 2003

INANA



(...)
INANA, a Deusa que ousou explorar o reino da morte, era a deusa primordial da antiga Suméria, na região que agora chamamos IRAQUE.
Deusa do céu e da terra, da soberania e da fertilidade, era a mãe da cultura humana, a que troouxe a civilização a este mundo
.(...)

O CAMINHO DA DEUSA de Patrícia Monaghan

Antes de descer
pegou em todos os seus instrumentos
de poder, os sete
símbolos da sua majestade:
colocou na cabeça
a coroa do deserto,
pôs pequenas contas lápis-lazuli
em volta do pescoço
e contas mais alongadas
escuras e lustrosas,
caiam até aos seus seios
onde duas perfeitas
jóias ovais no seu peito pendiam;
segurou na mão
a vara de medir
e a linha também,
pôs no pulso
a argola de ouro.
Depois de sombrear os olhos
com o khol sedutor,
e atirar sobre os ombros
o manto dos céus,
a Deusa INANA
começou a sua viagem,
começou a sua descida aos infernos.

O céu é meu, a terra é minha
Eu sou uma guerreira

Há algum deus que me possa vencer?
Os deuses são pardais, eu sou um falcão

Os deuses arrastam-se como bois
Eu sou uma magnífica vaca selvagem!


(nesse tempo as vacas eram sagradas e não loucas...)

Mito e significado e Inana.

in "O CAMINHO DA DEUSA" - O LIVRO

2 comentários:

Anónimo disse...

Gostaria que vocês colocassem fotos dos deuses gregos como Hera Afrodite Atenas e etc!!!!!!!!!!!!!!!!!pq o site de vcs não ta tão legal assim ta meu poodre né mas tudo bem

Anónimo disse...

eu gostei.
achei exatamente o que procurava
Inana, a deusa mesopotâmica... e não hera ou afrodite