O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, março 21, 2016

A BUSCA DE DESTRUIÇÃO DA MULHER...



AS MULHERES VIVEM AINDA HOJE
NA PERIFERIA DA CULTURA  E DAS SOCIEDADES.

“ Na verdade, as mulheres têm vivido apenas no domínio pessoal, na periferia da cultura do Ocidente, em funções fortemente circunscritas, frequentemente subordinadas a homens, posição social, filhos etc., ocultando sua necessidade de poder e paixão, vivendo em segurança e secundariamente na relação com nomes sobrecarregados, nos quais se projectou todo o poder que a cultura legitima para eles. O que se tornou assim comportamento colectivamente aceitável para as mulheres, perdeu a conexão com o sagrado, ao mesmo tempo em que a estatura da Deusa era reduzida. Tornou-se cada vez mais hiperbólico o superego patriarcal, originalmente necessário para inculcar a sensibilidade ética; a seguir, esse superego foi fortalecido pela Igreja cristã institucional, com o fim de disciplinar as emoções tribais e selvagens do mundo medieval. A partir da mudança do Utilitarismo e da época Vitoriana, o superego que comprimiu e reprimiu durante tanto tempo essas energias vitais, que agora elas têm de irromper, forçando entre outras coisas, o retorno da Deusa à cultura ocidental.”*

ENTRETANTO FOMOS DE UM EXTREMO AO OUTRO...

Eu vou mais longe e digo, a mulher deixou de ser a mãe e a procriadora legal (pelo contrato de casamento) mas tornou-se numa mulher objecto na mesma. Deixou de ser a mártir do lar, a fiel esposa mas acabou por se tonar um objecto sexual, ou objecto de produção e consumo, objecto de entretinimento e objecto de uso exclusivo ao serviço do Sistema que a usa e deita fora como sempre o fez;  apesar da ilusão da mulher em se ter libertado e julgar que chegou a algum lado...eu creio que andámos para trás de um forma perigosa e fatal para a humanidade quem sabe...Não, não defendo o casamento nem a propriedade privada, nem a posse da mulher e dos filhos pelo Pai.  Defendo a verdadeira liberdade da mulher que é ela ser senhora de si e do seu corpo-sexo,  ciente e consciente da sua natureza intrínseca e ontológica e não serva do macho e dos seus instintos mais baixos, reduzida ao prazer quando antes nem sequer o prazer lhe era possível.  Como o não é na sociedade árabe.
Sim, a mulher  continua a viver na periferia do mundo e se não é de forma omissa é de forma indirecta, disfarçada...porque a cultura a que tiveram acesso nas ultimas décadas - a cultura quer das universitárias, mulheres formadas, quer das feministas de vanguarda - é uma cultura masculina, um conhecimento baseado apenas na logica e na razão, na ciência dos 5 sentidos...sem dimensão do sagrado,  em que a mulher tem sempre um papel inferior ou secundário quase abjecto e meramente decorativo...
Apesar de algumas mulheres proeminentes na Arte ou  escritoras de renome das quais se ressalvam uma  dúzia (pouco mais) no século passado, o que hoje temos é autoras de romances de cordel ...em que  cantam as glorias do macho, do dono, do galã rico e o seu domínio ... como as 50 Sombras de Gray - Best Seller no mundo ocidental...daqui às mulheres de silicone - meras bonecas insufladas - vai um passo, tal como vemos nas imagens...


Nas ultimas décadas, a  mulher para ser aceite e considerada "moderna" versus emancipada, e nos dias de hoje teve de se submeter uma vez mais, já não ao lar-marido-filhos, como o era antes, mas a uma profissão de sucesso e a um patrão, a uma ideologia ou a uma cultura e a uma arte essencialmente masculina, direi sem essência e em que o feminino é denigrido e a mulher transformada num mero objecto sexual.
Ela deixou entretanto de ser "a esposa" fiel ou mesmo a "amante" ou a "puta" e passou a ser emancipada...ela dá-se em nome de uma liberdade e de um prazer que afinal de contas...nem é o seu, mas ela não sabe...porque não se conhece.
Se olharmos para a mulher moderna vemos apenas como ela se deixou aos poucos usar em todas as plateias e palcos, em todos os cenários e filmes, em todas as passerelles, vendendo-se e traindo a sua verdadeira natureza de que se afastou completamente à medida que ia respondendo aos apelos de uma imagem estereotipada, do consumismo e do sucesso material que a sociedade patriarcal dela exigia...
A mulher de casta passou a ser promiscua...liberal...ter muitos amantes é preciso, escrever sobre o seu corpo ou exibi-lo sem pudor...ela filma até a sua intimidade, os seus orgasmos, como fez a escritora Clara Pinto Correia, mas sobretudo ao escrever desabridamente o "fodamos" - "mulheres capazes"- sem freio, sem tino, superficialmente  - seguem escritores semi pornográficos que exaltam a sua submissão sexual e rebaixamento humano total etc. e defendem uma mulher desinibida e sem limites para o uso do corpo-sexo...Defendem as estéticas artificiais e o silicone e tudo que esta Mafia médica e farmacêutica cria e com a qual visa apenas destruir a sua verdadeira identidade - como digo tantas vezes -, arrancando-lhe os ovários o útero e os seios...enchendo-a de químicos. "Medicina" que lhe destrói a sua integridade física e moral, em nome da cura...que lhe  vende todos os produtos criando o medo da morte e da doença - ela arranca-lhe  sem mais, seios e ovários para prevenir o cancro...Os médicos violentam as grávidas - violência obstétrica -  e os cientistas querem limpar-lhe o sangue...e os  maridos e amantes (ah, os "companheiros")  limpam-lhe o sebo... e o feminicídio cresce em todo o mundo.

ALGO DE GRAVE SE PASSA NO MUNDO CONTRA AS MULHERES

Algo está mal...algo muito grave se está a passar no mundo e as mulheres não querem ver;  ninguém quer ver ou rever o que de errado aconteceu nesta parafernália de supostos "direitos e igualdades"  - o homem que não seria nada a imitar nem a copiar tornou-se o modelo da mulher... elas quiserem ser iguais a eles...agora eles respondem-lhes  em massa na violação no abuso inclusive das filhas...alinham na destruição massiva da mulher, aliando-se a muçulmanos ideologicamente ou solidariamente...ah hah a...eles os árabes vão inventar um Utero artificial, eles criaram mulheres de silicone...e os cientistas criaram um útero artificial para os gays terem filhos e serem desventrados como as mães - ah a inveja do útero tão primitiva afinal - eles os gays adoptam crianças sem mãe, cantores e  jogadores de futebol milionários compram crianças como compram automóveis...eles fazem render as mulheres como "barrigas de aluguer" - já não precisam de criadas nem de servas...nem de mulheres para nada...eles roubaram tudo à Mulher, tudo...começaram pela cozinha...pela costura, pela manicura, pela cabeleireira...e agora só faltava o útero...porque os seios já os tinham de silicone...
ah sim, as mulheres foram para a guerra...e mataram...

rosa leonor pedro

*in Caminho para a Iniciação Feminina - Sylvia B. Perera

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