O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, dezembro 09, 2001


Sou uma religiosa sem igreja,
uma reclusa sem convento, amante de uma deusa sem altar.

Vivo na pele o tormento de uma humanidade que ainda não é ,
vivo no mundo sem nele acreditar...

Sou sacerdotisa de um templo destruido
à procura de um novo amor e de uma nova fé.

Olho num único sentido: interior e íntimo
no centro de mim mesma e espero a Luz.

A luz de um outro mundo e a única esperança.

Com ele há-de vir a nova criança e a deusa
em que ainda descança e as duas serão uma só.

2 comentários:

Anónimo disse...

Começo aqui a ler. Aos poucos. Ana. Beijos.

Ná M. disse...
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