A história da Mulher não é a de uma “lavagem ao cérebro” mas uma lavagem às suas entranhas da maneiras como lhe tiraram a Voz de Oráculo da Terra Mãe e agora o Útero sob qualquer pretexto. Anula-se a mulher dos seus valores intrínsecos, da sua intuição e percepção extra-sensorial, da sua sensibilidade tão própria aliada à emoção e reduz-se a sua razão de ser a uma reprodutora com prazo de validade ou a um objecto de luxo e plásticas, o estereotipo do travesti que o homem inventou e que levou a mulher a identificar-se com essa imagem e de que os jornais e revistas e televisão estão cheios até á saturação. A mulher é imbecilizada a cada passo e as próprias mulheres hoje em dia não têm a menos noção ou respeito pelo seu SER Ancestral, por essa Voz secular que lhe foi roubada pelos padres!
A sua cultura ou erudição basea-se toda no princípio masculino que a reduz a um zero à esquerda (e à direita!).
E não tenham esperanças as mulheres que lhes reste ainda alguma verdade e dignidade própria de que serão aceites se se expuserem nesta sociedade machista e falocrática com uma voz genuína senão for para os servir e fazer de figura de estilo, quer como mulheres, quer como políticas, ministras ou executivas ou mesmo escritoras! As polícias são brutais como os machos e as ministras duríssimas e inflexíveis nos seus propósitos rígidos sem qualquer humanismo. Não é pois, desse “Feminismo” que falamos nem o que nos falta a nós mulheres. E muito menos é essa a mulher da Procura do Graal. Ou por outra, a Mulher que se perdeu nos primórdios dos tempos é que tem de se buscar a si mesma dentro do seu coração e como Voz do Útero sendo a Taça que dá a beber e não espera beber do outro para ser ela própria porque a mulher é ela o Cálice.
Só depois da Mulher ser Mulher inteira, o verdadeiro Cavaleiro voltará e o Filho da Deusa a respeitará.
A Mulher em si é a Chave do Mito.
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