“PROCURO, NÃO AFIRMO, NADA DETERMINO, AQUI NEM DIGO,
CONJECTURO, ESFORÇO-ME, COMPARO, TENTO, INTERROGO...”
Christian K.Von Rosenroth, - 1636-1693
A ALQUIMIA
"Trata-se de entrar em contacto com aquilo que é capaz de nos animar interiormente. Os alquimistas falavam de forma imagética, da Pedra Filosofal, da Fonte de Vida e os orientais da Flor de Ouro. É com efeito do nosso coração vivo que se trata, como o mostra a bela imagem que se segue."
AB-REACÇÃO
C.G.JUNG
Se continuarmos atribuindo valor exclusivo aos livros e ao saber neles, estaremos desrespeitando a vida afectiva e o sentimento humano. Por isso temos de abandonar o ponto de vista puramente intelectual.(...)
Parece que os alquimistas perceberam o perigo de a realização estagnar no âmbito de uma determinada função da consciência.
(...)
Os alquimistas eram de opinião de que a realização da obra não se fazia só com o trabalho de laboratório, com leitura de livros, meditação e paciência, mas que dela também fazia parte o amor.
* * * *
DAME NATURE
Relativamente à obra alquímica exterior, a Natureza é a força motriz de todas as transmutações, a "energia potencial" das coisas. Do mesmo modo, vem também a intervir na alquimia interior em virtude dessa força primitiva maternal que permite à alma libertar-se da sua existência estéril, existência ferida de fragilidade congénita.
(...)
A natureza é sempre mulher, DAME NATURE, inclusive no seu aspecto terrorífico de grande dragão que serpenteia entre todas as coisas.
ALQUIMIA - de TITUS BURCKHARDT
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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