Daqui de cima só vejo
"Sinais de Fogo"
Cheiram a princípio do mundo.
Um mundo de seiva
Que não foi criado com lágrimas
Nem soluços de deuses,
Mas com espadas de fogo
fundas como terramotos
a fenderem o pasmo dos vulcões
E queres tu criar não sei o quê
Com o espírito que paira nas
lágrimas dos pobres
José Gomes Ferreira,
in «A morte de D. Quixote»,
NOTA À MARGEM
Quando a Natureza Mãe estiver toda a arder e os animais mortos e não houver mais sombras nem frutos nem oxigénio na Terra, os bandidos e os criminiosos que lançam as bolas de fogo de aviões- espanhóis ou portugueses e outros quaisquer - e as armas ferrugentas e Tortas compradas pelos governantes aos americanos "para inglês ver" de nada valerá o VIL METAL aos "homens de cabeça pequena e pés a condizer". Querem cobrir o chão de betão e cimento ou comprar a lenha queimada mais barata? Eles não vêm, na sua soberba e destruição sistemática do Planeta, que dentro em breve não haverá nada para comer...
Engolirão eles dólares ou euros? Ou matar-se-ão por uma codea de pão?...
Rosa Leonor Pedro
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