A SABEDORIA ANCESTRAL
"Quando a mente está silenciosa, para além da fraqueza ou falta de concentração,
então pode penetrar num mundo que em muito ultrapassa a mente: no mais elevado fim."
"A mente devia ser mantida no coração enquanto não alcançar o Mais Alto Fim.
Isto é a Sabedoria, e isto é a libertação. Tudo o mais não passa de palavras."
OS UPANISHADES
A EXPERIÊNCIA INTERIOR E O EROTISMO
"A experência interior do ser humano é dada no momento em que rasgando a crisálida, o ser humano tem a consciência de se rasgar a si próprio, e não a resistência oposta de fora. Uma imensa revolução se produz quando se é capaz de ultrapassar a consciência objectiva que as paredes da crisálida limitavam". G.Bataille
Muita gente pensa, nomeadamente o vulgo, que o único processo de vivenciar um pleno erotismo, é o excesso vivido no sado-masoquismo, por exemplo, que pode ser moderado ou violento, como expressões extremas dessa tentativa de romper a crisálida, MAS nós sabemos que existem outros meios, menos dolorosos e absurdos, sem violência nem excessos, através de interiorizações e práticas espirituais várias, pacíficas e passivas tais como: devoção e meditação no control da mente etc..
O Oriente sempre preferiu esses processos em vantagens sobre os cristãos cuja tendência para o suplício e sacrifícios se desenvolveu com o catolicismo pregado pelos padres conjuntamente com o medo da mulher e do pecado por ela simbolizado!...
r.l.p.
PARA O RUI QUE TÃO BEM APLICA O SEU
BISTURI
"Aquele que vê todos os seres no seu próprio Eu,
e o seu próprio Eu em todos os seres, esse perde todo o medo
Quando um sábio vê esta grande Unidade e o seu Eu se tornou todos os seres,
que desilusão ou desgosto se lhe poderão jamais aproximar?"
OS UPANISHADES
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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