O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, agosto 12, 2003






O LADO ACTIVO DO INFINITO



"-Os antigos Xamãs descobriram que o universo inteiro se compõe de forças gémeas -- prosseguiu --, forças que são ao mesmo tempo opostas e complementares.É indubitável que o nosso mundo é um mundo gémeo. O seu mundo oposto e complementar é povoado por seres que possuem consciência, mas não um organismo. Por essa razão, os antigos Xamãs chamaram-lhes seres inorgânicos."

"Como passara a vida a esconder-me por detrás de alguma actividade supérfula, mergulhei no meu trabalho. (...)
Dissera-me que tudo o que eu fizesse tinha de ser acto de feitiçaria. Um acto livre de transgressão de expectativas, medo de falhar, esperança ou êxito.Livre do culto do eu; tudo o que eu fizesse tinha de ser espontâneo, um trabalho de magia em que eu abrisse livremente aos impulsos do infinito"


Carlos Castanheda


PORTUGAL continua a arde sem tréguas...
Se fosse do tamanho do Luxemburgo já tinha ardido todo, mas é um pouco maior...



O HOLOCAUSTO DA NATUREZA MÃE...

...Lembro-me e sonho com rituais solenes, cerimónias celestiais...
Quando com respeito e gravidade pisávamos descalças a Terra
e nos inclinávamos reverentes diante da Deusa Mãe...

Lembro-me quando a Terra era Sagrada, as árvores e as plantas e os animais "falavam"...
dentro do coração dos seres humanos,
e nenhuma mão desgraçada cometeria o sacrilégio de deitar fogo às árvores...
como hoje acontece na terra...



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