O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, agosto 03, 2003

PORTUGAL ARDE


"CHAMAS ASSOLAM 13 DOS 18 DESTRITOS DE PORTUGAL"


"_ as chamas enoblavam-se, distendiam-se como panejamentos trémulos e dilacerados, ora se afuselavam e partiam em muitas línguas fechando-se, lá no alto, em diademas, ora se abaixavam e corriam, ao longo do beiral, descendo até envolver os pilares da varanda. "


Ferreira de Castro, in A Selva


ABENÇOADAS SEJAM AS ÁRVORES DA VIDA...


Ó Solo Sagrado que ardes pela incúria e mão criminosa dos homens!
Ó Terra Sagrada que nos alimentas a todos e por negligência e ganância,
os homens te detróiem e tão poucos te socorrem...
Ó Terra Mãe perdoa a ignomínia e a ignorância dos homens que te destróim sem dó nem piedade!
Tantos que matam e tão poucos te querem salvar!


Não há "homens da paz" que nos valham nem meios para socorrer tantos focos...
O Governo pensa nas suas casas a salvo...e o ministro da Defesa pensa em submarinos e armas para nos defender dos fantasmas...


Rosa Leonor Pedro

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