O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, setembro 11, 2007

A SERPENTE E O PARAÍSO


Igaci disse...

"As mulheres estão ainda mais preparadas para o caminho do conhecimento do que os homens.(...)
Em conjunto as mulheres levam uma ligeira vantagem."
__Don Juan, in Porta para o Infinito, Carlos Castaneda.

Imagine um mundo em que nós mulheres aproveitássemos essa vantagem e a usássemos para chegar ao conhecimento? Para manter o poder nas mãos dos homens, seria preciso separar e dividir as mulheres e impedir de todas as maneiras que tivéssemos acesso a esse caminho. Taí, a explicação para milênios de opressão? Acho que sim.
(...)

Bastava minha amiga, para mudar a face das coisas e vivermos num mundo mais justo, que tivessemos consciência do nosso ser não dividido...que integrassemos o nosso lado sombra mutilado ou renegado pelos padres...Que afirmassemos a Mulher Integral, a mulher total. É comum dizermos que a alma não tem sexo, claro e que ao nível da alma os seres são iguais, mas a verdade é que a mulher foi mutilidade de uma parte de si que atinge a sua alma a sua anima pois é a anima que é rejeitada e colocada em segundo plano nas escrituras e tratados, nas psicologias modernas ou nas filosofias em geral...e isso porque as próprias mulheres espirituais e intelectuais têm ainda medo de ser elas próprias, de manifestarem esse seu lado por receio de serem identificadas com as feministas...Qualquer mulher que fale de mulheres e procure acordar dentro de si própria para os valores do intrinsecamente feminino, o seu poder pessoal, o seu mistério, o seu dom de cura ou a sua sensualidade, é ridicularizada pelas outras mulheres que são conniventes com o sistema ou que dele usufruam um benefício; normalmente esse benefício é-lhe concedido se ela se trair a si própria ou na sua essência pela negação da Mulher ancestral ( da Deusa em si) e de uma falsa feminilidade e assim trair as outras mulheres ao se preocupar apenas com a humanidade Homem...

"Esse falso conceito de Feminilidade foi estipulado pela Cultura Ocidental Masculina. É um conceito Yang de masculidade. Equivale à supremacia do Homem, como força, sucesso e poder"
m.f.monsaraz

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