O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, novembro 19, 2009

O SER INTERIOR


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"A maior parte das pessoas vive em sua ignorante personalidade exterior comum, que não se abre facilmente ao Divino; no entanto há um ser interior dentro delas de que elas não sabem, que pode facilmente abrir-se à Verdade e à Luz. Mas existe um muro que as isola dele, um muro de escuridão e não-consciência."
(...)

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"Há dois movimentos que se completam mutuamente: em um o ser interior vem para frente e imprime suas próprias moções normais na consciência exterior, à qual elas são incomuns e anormais; o outro é retirar-se da consciência exterior, penetrar dentro dos planos interiores, entrar no mundo de seu si interior e acordar nas partes escondidas do ser."
(...)
"Quando meditamos tentamos introduzir-nos no ser interior. Sentimos o que é agora nossa consciência comum ser algo completamente externo e na superfície, não nosso si real."
(...)
"Quando se vai para dentro da consciência interior, ela é sentida como uma pura e calma existência sem movimento algum, antes eternamente tranquila, não-movida e separada da natureza exterior. Isso vem como um resultado do desapegar-se dos movimentos (da natureza exterior), do distanciar-se deles, e é um acontecimento bem importante."
(Sri Aurobindo, Revista Ananda, Caderno Especial II, abril de 1974)

2 comentários:

MOLOI LORASAI disse...

francamente...

Anónimo disse...

... às vezes não o entendo...


rleonor