"A maior parte das pessoas vive em sua ignorante personalidade exterior comum, que não se abre facilmente ao Divino; no entanto há um ser interior dentro delas de que elas não sabem, que pode facilmente abrir-se à Verdade e à Luz. Mas existe um muro que as isola dele, um muro de escuridão e não-consciência."
(...)
-->
"Há dois movimentos que se completam mutuamente: em um o ser interior vem para frente e imprime suas próprias moções normais na consciência exterior, à qual elas são incomuns e anormais; o outro é retirar-se da consciência exterior, penetrar dentro dos planos interiores, entrar no mundo de seu si interior e acordar nas partes escondidas do ser."
(...)
"Quando meditamos tentamos introduzir-nos no ser interior. Sentimos o que é agora nossa consciência comum ser algo completamente externo e na superfície, não nosso si real."
(...)
"Quando se vai para dentro da consciência interior, ela é sentida como uma pura e calma existência sem movimento algum, antes eternamente tranquila, não-movida e separada da natureza exterior. Isso vem como um resultado do desapegar-se dos movimentos (da natureza exterior), do distanciar-se deles, e é um acontecimento bem importante."
(Sri Aurobindo, Revista Ananda, Caderno Especial II, abril de 1974)
2 comentários:
francamente...
... às vezes não o entendo...
rleonor
Enviar um comentário