Encontrei (e revisitei-desenvolvi) este texto nos meus documentos...
O AMOR, A AMIZADE
E AS RELAÇÕES DE VERDADE?
Podia dizer que hoje em dia que o que me suporta na vida são as relações de verdade...elas são raras e atrevo-me a dizer que as prefiro às amizades sejam elas recentes ou sejam elas de uma vida inteira... Porque eu não posso ser verdadeiramente amiga de alguém que se nega a Ser Verdadeiro comigo e que não faça esse esforço de transparência consigo mesmo, em abertura e sinceridade, expondo-se sem medo...
Eu sempre senti assim e por isso toda a minha vida eu pautei as minhas amizades por essa bitola: a necessidade premente de verdade e por mais que fosse fiel às minhas amizades só quando havia o imperativo de querer crescer nessa verdade comum, eu me dava inteira, sabendo que isso implicaria sempre um aprofundamento do ser; sei que só assim eu me posso sentir gratificada, embora saiba cada vez melhor que para isso acontecer precisamos de nos focar talvez num Conhecimento específico, numa consciência superior e vontade de evoluir e ter já se possível um trabalho feito ao nível da psique...e da nossa Sombra!
Sempre intui que esse era o PONTO FULCRAL das relações humanas: a verdade entre os seres, e que sem esse ponto comum activo e presente, falo de e nas situações e circunstâncias da vida, muito dificilmente passaríamos da superficialidade e interesses pessoas e egoístas, que são as partilhas do par, seja no prazer-dor, ou na alegria-tristeza, presença-ausência, em que há quase sempre o desencontro dos seres, pois sem essa Conhecimento seria impossível passarmos para outro plano de consciência onde o único interesse é a própria Consciência e o Amor maior e não as nossas alegrias e dores as nossas subjectividades, ou os nossos objectivos pessoais, em suma teremos de ultrapassar o nosso ego e o nosso egoísmo em primeiro lugar...e isso não é fácil nem para os mais atentos...
Sim esse Conhecimento seria a ponte de passagem para outro plano do entendimento entre seres e claro, teria de haver esse interesse em comum pois só assim é que conseguiríamos passar os obstáculos e os conflitos naturais entre diferentes naturezas ou crenças, personalidades e egos ou idades...face a essa dinâmica e propósito de vida e a constante dualidade do ser humano neste plano.
Para mim o mais importante numa "relação de verdade", seja ela qual for, é a afinidade entre os seres e isso não é possível sem a empatia que se gera pelo reconhecimento de um esforço comum e assim o nascimentos da com-paixão que necessitamos para aceitar essas diferenças e os sentimentos ou as fragilidades e fraquezas uns dos outros pois só desse modo podemos efectivamenete ir para além do ego, da susceptibilidade e das personalidades e as suas diferenças...(e eu sei que as verdades são as verdades de cada um/a e que às vezes são bem diferentes de nós, e até numa simples frase nos induz em erro ao nível dos conceitos, embora eu me refira a uma sinceridade e a uma transparência, como ponto de partida em busca de uma verdade interior comum a todos os seres!)
Creio sinceramente nisto, na RELAÇÃO DE VERDADE, mas sem negar as amizades paradoxais ou os amores de coração, que resistem a todas as diferenças e mudanças e intempéries, que resistem ao tempo, e estão para lá de tudo o que nos move...e das nossas razões...ou das mágoas e ofensas temporais que nos causamos...
Há amizades que não podemos explicar...como há amores e que nunca se explicam e outros que nunca se realizam...
Creio que este texto veio a propósito do que é preciso acontecer entre dois seres amantes ou amigos/as para realizar essa suprema união de um amor maior na fusão dos corpos, da alma e do espírito...coisa rara ou nunca acontecida entre humanos ainda na terra e tanto se fala disso...!
As vezes penso sim, o quão raro é o entendimento entre os seres humanos e talvez só nos reste mesmo o sonho de um Amor por reinventar ou o sonho de um sonho... o tão velho sonho como o mundo, de uma HUMANIDADE amante e fraterna, justa e igualitária, etc?
Ah! Tantos mitos caíram já por terra...
Sinceramente não sei...Não, não sei mesmo nada...
Rosa Leonor Pedro
O AMOR, A AMIZADE
E AS RELAÇÕES DE VERDADE?
Podia dizer que hoje em dia que o que me suporta na vida são as relações de verdade...elas são raras e atrevo-me a dizer que as prefiro às amizades sejam elas recentes ou sejam elas de uma vida inteira... Porque eu não posso ser verdadeiramente amiga de alguém que se nega a Ser Verdadeiro comigo e que não faça esse esforço de transparência consigo mesmo, em abertura e sinceridade, expondo-se sem medo...
Eu sempre senti assim e por isso toda a minha vida eu pautei as minhas amizades por essa bitola: a necessidade premente de verdade e por mais que fosse fiel às minhas amizades só quando havia o imperativo de querer crescer nessa verdade comum, eu me dava inteira, sabendo que isso implicaria sempre um aprofundamento do ser; sei que só assim eu me posso sentir gratificada, embora saiba cada vez melhor que para isso acontecer precisamos de nos focar talvez num Conhecimento específico, numa consciência superior e vontade de evoluir e ter já se possível um trabalho feito ao nível da psique...e da nossa Sombra!
Sempre intui que esse era o PONTO FULCRAL das relações humanas: a verdade entre os seres, e que sem esse ponto comum activo e presente, falo de e nas situações e circunstâncias da vida, muito dificilmente passaríamos da superficialidade e interesses pessoas e egoístas, que são as partilhas do par, seja no prazer-dor, ou na alegria-tristeza, presença-ausência, em que há quase sempre o desencontro dos seres, pois sem essa Conhecimento seria impossível passarmos para outro plano de consciência onde o único interesse é a própria Consciência e o Amor maior e não as nossas alegrias e dores as nossas subjectividades, ou os nossos objectivos pessoais, em suma teremos de ultrapassar o nosso ego e o nosso egoísmo em primeiro lugar...e isso não é fácil nem para os mais atentos...
Sim esse Conhecimento seria a ponte de passagem para outro plano do entendimento entre seres e claro, teria de haver esse interesse em comum pois só assim é que conseguiríamos passar os obstáculos e os conflitos naturais entre diferentes naturezas ou crenças, personalidades e egos ou idades...face a essa dinâmica e propósito de vida e a constante dualidade do ser humano neste plano.
Para mim o mais importante numa "relação de verdade", seja ela qual for, é a afinidade entre os seres e isso não é possível sem a empatia que se gera pelo reconhecimento de um esforço comum e assim o nascimentos da com-paixão que necessitamos para aceitar essas diferenças e os sentimentos ou as fragilidades e fraquezas uns dos outros pois só desse modo podemos efectivamenete ir para além do ego, da susceptibilidade e das personalidades e as suas diferenças...(e eu sei que as verdades são as verdades de cada um/a e que às vezes são bem diferentes de nós, e até numa simples frase nos induz em erro ao nível dos conceitos, embora eu me refira a uma sinceridade e a uma transparência, como ponto de partida em busca de uma verdade interior comum a todos os seres!)
Creio sinceramente nisto, na RELAÇÃO DE VERDADE, mas sem negar as amizades paradoxais ou os amores de coração, que resistem a todas as diferenças e mudanças e intempéries, que resistem ao tempo, e estão para lá de tudo o que nos move...e das nossas razões...ou das mágoas e ofensas temporais que nos causamos...
Há amizades que não podemos explicar...como há amores e que nunca se explicam e outros que nunca se realizam...
Creio que este texto veio a propósito do que é preciso acontecer entre dois seres amantes ou amigos/as para realizar essa suprema união de um amor maior na fusão dos corpos, da alma e do espírito...coisa rara ou nunca acontecida entre humanos ainda na terra e tanto se fala disso...!
As vezes penso sim, o quão raro é o entendimento entre os seres humanos e talvez só nos reste mesmo o sonho de um Amor por reinventar ou o sonho de um sonho... o tão velho sonho como o mundo, de uma HUMANIDADE amante e fraterna, justa e igualitária, etc?
Ah! Tantos mitos caíram já por terra...
Sinceramente não sei...Não, não sei mesmo nada...
Rosa Leonor Pedro
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