COMENTÁRIOS ANÓNIMOS
1ª)
Anónimo disse...
Cada vez mais, corroboro as tuas palavras. Essa indução sobre o Ser Feminino é tão inconsciente na grande maioria, que é difícil de perceber de forma imediata. A tendência é sempre seguir, esperar os valores que foram impostos, quer pela força, quer pelo silêncio em relação à mulher ser em si. Ela, saiu de si, em direcção à ordem que a projecta para fora de si, sem contacto íntimo consigo mesma. Vive fora, no outro (pai, pátria, filhos, mundo).
Ela nunca é verdadeiramente amada, por todas essas razões, e nem por ela mesma. O amor nela é uma utopia, na medida que não está reconectada consigo. Não sabendo quem é, a realidade é sempre uma busca fora, e a sua natureza fica obstruída por todas essas entraves ditadas pelo exterior.
Vai de vazio em vazio numa procura de um lugar, onde pouco ou nada encontra que o nada de si.
Por tudo isso, a Ferida no Mundo é uma ferida sem limites, por falta do Feminino integrado, bem longe do caminho que as feministas traçaram. (O que bem explicas no texto.)
Este dilema da usurpação do feminino é longo processo de reconquista. Séculos, senão milénios, não conseguem derrubar tais muros de forma consensual, ainda que possam concordar em termos teóricos.
As mudanças de consciências levam muito tempo a serem processadas. E tudo o que está arraigado tem dificuldades em ceder. No fundo, tudo têm que ver com cedências. Cedências para uma nova organização do mundo, onde a função da Terra Mãe ganhe o seu lugar com dignidade.
A Terra tem sido sobejamente usada, da forma que todos sabemos, e como esta representa a Mulher, tal como o Céu, ou, o Olimpo representa a morada dos deuses, esta acaba por seguir o mesmo caminho.
O texto ilustra perfeitamente, estes maus tratos, os quais não têm fim, e que se promulgam apesar de toda a tecnologia que nos rodeia.
Sem cura do feminino, nem o homem e nem a mulher, encontrará uma ordem no Universo, e com isso a expansão da inteligência intrínseca a todos sem excepção.
Um beijo
(De Vim aqui um pouco ler-te.)
2º)
Sem o cultivo dos afectos e do amor nada floresce.
Creio que a manipulação, vem de uma cultura patriarcal, e daí nunca os afectos terem sido livres, como o amor e o sexo.
Ler isto é como ver um véu de outras ideias a caírem. Muitas vezes, somos ludibriados e afastados da nossa verdade. E mantemos a vida assente em ideias que nos desconstroem... As pessoas arrastam outras, e no fim, a desilusão e a distância a que estávamos de nós, antes da lavagem cerebral que nos fizeram, é como um abismo. E reerguer, é um processo tremendo e duro.
A experiência própria dos factos, diz-nos as verdades. Isto é uma praga, tal como diz, a mulher também propaga toda a ideologia que está escrita nos livros pelos homens.
A mulher, nunca se escreveu a si mesma, apesar dela, escrever o que está errado (ainda que não entenda esse desfasamento!)...
(Os comentário são feitos a textos diferentes anteriores que publiquei nestes dias, mas contem ambos mensagens claras)
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