O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, janeiro 05, 2016

AGRADEÇO MUITO

A UMA UM LEITORA pelo seu testemunho...



"RLP, gostaria de agradecer pelos seus textos. Há quase um ano acompanho seu blog e ele tem sido uma ferramenta muito útil nessa época da minha vida. Vou completar 24 anos em 2016 e sinto que minhas leituras por aqui tem contribuído muito para a questão que essa postagem coloca: Nascer de si mesma (e sim, que arte difícil!).
Costumava me sentir bastante cética e descrente de tudo. Era muito ligada ao pensamento frio e "quadrado" do mundo. Pensava que nunca haveria de encontrar na História e/ou em textos bem escritos, a verdade que eu sempre busquei em relação ao feminino e às mulheres.
Era como se apenas os fatos horríveis fizessem sentido: As guerras, as mortes, a destruição da natureza a inteligência dos homens (gente nascida assim), a inferioridade das mulheres, e tudo mais que existe por aí... No fundo, por mais que eu me fizesse identificar com as gerações atuais, com o modo de vida atual, sempre ficava uma saudade da infância. Parecia-me que quando criança eu não era dividida. Não precisava ser santa, nem prostituta. Tão pouco precisava agir ou pensar como um homem para me adequar e "me dar bem" nesse mundo. Me bastava ser; Aprender sem taxação ou implicação alguma relacionada ao meu sexo.

(...)
Afinal viver tem me feito muito mais sentido.
Sinceramente, ler sobre as questões da androginia, poesia, alquimia, ciência e tantos assuntos em seu blog me faz sentir alívio. É como uma biblioteca de conforto e sabedoria, onde acabei encontrando pensamentos em comum. Posso dizer que aqui firmei a extinção do meu sutil “complexo de inferioridade”, e não mais me sinto só. Nem devendo nada a ninguém.

Agradeço muito…"

Melissa

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