Há uma realidade interior e há uma realidade exterior...às vezes é difícil conciliar estes dois planos da nossa existência e nem sempre temos consciência deles em simultâneo e normalmente é como se um lado negasse o outro e assim não entendemos este paradoxo aparente que é sermos seres interiores com uma vida psíquica e sensitiva particular e intransmissível e por outro uma vida exterior em que nos movemos numa outra realidade, a concreta, e em que a acção e o pensamento são... necessários mas sem lesar a nossa existência intima, onde o pensamento e a acção não nos afectam...Uma coisa não exclui a outra. Temos de "dar a césar o que é de césar e a deus o que é de deus", por assim dizer, embora chamemos deus apenas a parte de nós de que mal temos consciência. Há em nós um observador da nossa vida exterior que não interfere nos nossos actos directamente e há um actor que deve agir em função dessa realidade e a haver uma verdadeira consciência da Consciência do Ser como um todo pode até haver coerência...mas é muito difícil entender isso, pois a dualidade parece que separa e divide a vida em dois planos e não sabemos integrar os opostos - pois é colocando-nos acima dessa dualidade que poderemos entender este mecanismo do ser como um todo e em simultâneo sermos uma mesma só pessoa...
(Uiiii...onde eu me meti...)
rlp
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