A MULHER MODERNA
Como é que vamos sair deste impasse?
O que acontece de facto, é que enquanto não entendermos que o homem e a mulher são diferentes e opostos e ainda que complementares, enquanto se pretender uma pretensa igualdade de sexos não se pode ver que a mulher vive uma cisão em si que a reduz e mutila de uma totalidade, não se vê também que esta mulher apontada como par complementar do homem, está cindida em duas, não é a Mulher total, não é uma Mulher, mas um...a metade; então nem o homem nem a mulher poderão efectivamente ser um Par ou o casal alquímico...a partir de uma metade?
Daí que a enfase do que escrevo esteja posta quase exclusivamente na necessidade da mulher ter uma consciência de si e do seu feminino profundo, ao mesmo tempo que se consciencializa da sua ferida no amago de si mesma, para assim poder fazer a ligação à mulher original que desconhece.
O drama da mulher moderna é que ela está tão convencida e inflacionada pela ideia de liberdade e emancipação ou mesmo da Deusa que nem sequer enxerga a sua divisão interior em duas mulheres antagónicas dentro de si e sempre em luta - e parte para a relação a dois sempre em desvantagem e presa dessa dicotomia (a quente e a fria, a boa e a má, ou seja a sensual e a frigida, a devassa e a casta) sem perceber que não fazendo esse trabalho consigo mesma, sobre si mesma, nunca o par almejado é alquímico e complementar, mas manco...pois só uma metade mulher se apresenta ao homem...que nunca sabe de que lado dela está, se da boa se da má...e é imprevisível, pois essa mulheres se revela a curto ou longo prazo na relação como histérica e maníaca ou a doente, bipolar, com uma neurose grave...disfunção da personalidade etc. ao forçar e querer ser apenas essa metade idealizado pelo homem. Talvez um cancro na mama ou do útero a acorde para sua cisão e para o outro lado de si do qual ela esteve toda a vida separada ao fim e ao cabo. Mas nem sempre a Mulher acorda...
rlp
O drama da mulher moderna é que ela está tão convencida e inflacionada pela ideia de liberdade e emancipação ou mesmo da Deusa que nem sequer enxerga a sua divisão interior em duas mulheres antagónicas dentro de si e sempre em luta - e parte para a relação a dois sempre em desvantagem e presa dessa dicotomia (a quente e a fria, a boa e a má, ou seja a sensual e a frigida, a devassa e a casta) sem perceber que não fazendo esse trabalho consigo mesma, sobre si mesma, nunca o par almejado é alquímico e complementar, mas manco...pois só uma metade mulher se apresenta ao homem...que nunca sabe de que lado dela está, se da boa se da má...e é imprevisível, pois essa mulheres se revela a curto ou longo prazo na relação como histérica e maníaca ou a doente, bipolar, com uma neurose grave...disfunção da personalidade etc. ao forçar e querer ser apenas essa metade idealizado pelo homem. Talvez um cancro na mama ou do útero a acorde para sua cisão e para o outro lado de si do qual ela esteve toda a vida separada ao fim e ao cabo. Mas nem sempre a Mulher acorda...
rlp
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