QUEM FAZ O CAMINHO DE SI
E QUEM BRINCA QUE O FAZ?
“Todo tipo de coisas me desviam para longe de minha ciência à qual eu acreditava estar dedicado firmemente. Através dela, queria servir a humanidade, e agora, minha alma, tu me levas para essas coisas novas. Sim, o mundo do meio, intransitável, multiplamente cintilante. Esqueci que cheguei a um mundo novo, que antes me era estranho. Não vejo caminho nem trilha. Aqui deverá tornar-se verdade o que acreditei sobre a alma, que ela sabia melhor seu próprio caminho e que nenhum desígnio lhe poderia prescrever um caminho melhor. Sinto que é tirado um grande pedaço da ciência. Deve estar certo, por amor à alma e por amor à sua vida. Dolorosa é apenas a ideia de que isto só aconteceu para mim e que talvez ninguém consiga tirar alguma luz daquilo que eu produzo. Mas minha alma exige esta produção. Devo poder dizê-lo também só para mim sem esperança - por amor a Deus. Deveras um caminho duro. "
(...)
Carl Gustav Jung - Livro Negro 3
“Todo tipo de coisas me desviam para longe de minha ciência à qual eu acreditava estar dedicado firmemente. Através dela, queria servir a humanidade, e agora, minha alma, tu me levas para essas coisas novas. Sim, o mundo do meio, intransitável, multiplamente cintilante. Esqueci que cheguei a um mundo novo, que antes me era estranho. Não vejo caminho nem trilha. Aqui deverá tornar-se verdade o que acreditei sobre a alma, que ela sabia melhor seu próprio caminho e que nenhum desígnio lhe poderia prescrever um caminho melhor. Sinto que é tirado um grande pedaço da ciência. Deve estar certo, por amor à alma e por amor à sua vida. Dolorosa é apenas a ideia de que isto só aconteceu para mim e que talvez ninguém consiga tirar alguma luz daquilo que eu produzo. Mas minha alma exige esta produção. Devo poder dizê-lo também só para mim sem esperança - por amor a Deus. Deveras um caminho duro. "
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Carl Gustav Jung - Livro Negro 3
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