A consciência não é o pensamento, porque quando estamos a pensar, não estamos na consciência. Ela não é nem a compreensão nem a análise: analisar e compreender não significa que automaticamente se tenha consciência. Não podemos aceder à consciência nem pela raciocínio nem por comparação nem por dedução.
Um pensamento comunica-se ou transmite-se.
A consciência partilha-se, sendo um estado único para cada um@ de nós ela está para além do pensamento e da compreensão. Numa palavra, é um estado que nada tem de comum com o caminho mental: a consciência é, existe fora do tempo e do espaço.
Entre os reinos sucessivos da evolução na terra, o ser humano é o único a ter a possibilidade de aceder a este grau do ser. É ao mesmo tempo o seu privilégio e o seu fim."*
A Consciência de que falo não é portanto aquela consciência de que toda a gente fala quando se diz de uma pessoa que ela não tem consciência disto e daquilo ou que tem uma grande consciência política e social, como é vulgar dizer-se...
A consciência em si e de si como ser ciente é algo que todo o ser humano busca a partir do seu interior, passando pelo seu psiquismo, a partir das suas emoções e para isso precisa de se encontrar face a face com essa parte de si antes ignorada, as coisas ocultas ou recalcadas na sua psique, as mágoas e as suas feridas, retidas na chamada Sombra e não só. É preciso ter uma grande percepção e introspecção de si como condição sine quo non do desenvolvimento pessoal e passar por todo o processo interior, para chegar a uma verdadeira Consciência de si como individuo. Isto é válido para todos os seres humanos.
No caso das mulheres, que é o objectivo da minha escrita, muitas confundem ainda a dita consciência do feminino com uma mera "consciência" de factos exteriores da vida, acontecimentos seja a que nível for seja acerca da história, da ciência ou da politica ou de um problema pessoal, a partir de um saber intelectual ou então quando julgam que e se sentem "realizadas" por ter uma profissão que gostam ou se entregarem a uma causa social... ou fazendo um voluntariado qualquer ou até mesmo ao adoptar uma religião, seja da deusa, seja uma prática xamânica ou outra. Nada disso tem a ver com a Consciência do feminino. Porque essa consciência passa por uma consciencialização de si em profundidade do Ser Mulher e o ter acesso como dizia a todos os aspectos os mais complexos do sentir essa mulher...
A Consciência de si de que eu falo, e neste caso referindo-me apenas à mulher, passa por uma consciência psicológica, mas que vai além dela, é mais uma metafisica do ser mulher completamente alienada e esquecida pela mulher moderna e nada tem a ver com a psicologia de pacotilha do bem e do mal, da moral - da tríade: vitima carrasco e salvador (o psicólogo o terapeuta ou o médico) nem com uma ideologia ou crença ou fé em qualquer religião patriarcal.
Só a mulher que entra em contacto com o seu ser abissal e das profundidades, e passa por um feminino verdadeiro ou integral - aquilo que eu chamo a mulher-total, a mulher que integra as suas partes divididas e deixa de sofrer a sua cisão... ao contrário desta mulher moderna, que vive dividida embora seja culta e dita emancipada, é apenas uma mulher de superfície, racional, pode atingir o seu centro, ao contrário dessa mulher fragmentada em estereótipos e mental, que vive de ideias e conceitos e filosofias porventura muito nobres, sejam as patriarcais sejam ainda as faces multifacetadas de uma deusa Héstia (ou aquela) ou uma Afrodite, dominadas por Zeus lá no seu Olimpo, tal como qualquer outro deus macho que governa o mundo...
No caso das mulheres, que é o objectivo da minha escrita, muitas confundem ainda a dita consciência do feminino com uma mera "consciência" de factos exteriores da vida, acontecimentos seja a que nível for seja acerca da história, da ciência ou da politica ou de um problema pessoal, a partir de um saber intelectual ou então quando julgam que e se sentem "realizadas" por ter uma profissão que gostam ou se entregarem a uma causa social... ou fazendo um voluntariado qualquer ou até mesmo ao adoptar uma religião, seja da deusa, seja uma prática xamânica ou outra. Nada disso tem a ver com a Consciência do feminino. Porque essa consciência passa por uma consciencialização de si em profundidade do Ser Mulher e o ter acesso como dizia a todos os aspectos os mais complexos do sentir essa mulher...
A Consciência de si de que eu falo, e neste caso referindo-me apenas à mulher, passa por uma consciência psicológica, mas que vai além dela, é mais uma metafisica do ser mulher completamente alienada e esquecida pela mulher moderna e nada tem a ver com a psicologia de pacotilha do bem e do mal, da moral - da tríade: vitima carrasco e salvador (o psicólogo o terapeuta ou o médico) nem com uma ideologia ou crença ou fé em qualquer religião patriarcal.
A mulher moderna e feminista não é mais do que o fruto desse esquecimento de si e dessa mulher atávica que sofreu a alienação do seu eu profundo e por mais culta que seja, por mais intelectual que possa ser, ela está alienada da sua essência e vive a pensar que ela é o que os homens disseram ou pintaram dela...
O feminismo marxista e redutor da mulher ontológica nada tem a ver com a mulher em si ou o sagrado feminino que é o contacto com essa parte sagrada da Deusa em cada mulher e é uma revelação interior que por sua vez não depende de ser culta ou ignorante nem dos "direitos e igualdades" adquiridos à partida, mas que estão cada dia mais a ser destruídos... Essa consciência de si como mulher é algo que qualquer mulher pode alcançar seja qual for a sua circunstância de vida, porque se trata de uma ligação natural com a parte mais atávica da mulher ancestral em si, com o seu universo mais intimo e profundo, o seu eterno feminino, que é acessível a todas as mulheres.
A mulher só se encontra através do contacto com essa parte de si, essa parte que foi esquecida e apagada pela igreja e pelo Poder do Pater para que ela precisamente não tivesse acesso a essa consciência do sagrado em si e despertar para essa consciência de si que é inata, que lhe é inerente e que lhe dá um poder imenso sobre o homem logo a partida seja como mãe seja como amante ...
Há para além dessa consciência comum que não é pensamento nem ideia uma consciência inerente ao ser feminino e que é inato. E só acedendo a essa Consciência do Feminino integral, unindo as duas mulheres divididas, a mulher pode aceder a essa outra consciência que é intemporal..
Há para além dessa consciência comum que não é pensamento nem ideia uma consciência inerente ao ser feminino e que é inato. E só acedendo a essa Consciência do Feminino integral, unindo as duas mulheres divididas, a mulher pode aceder a essa outra consciência que é intemporal..
Se vocês pensam que é discutindo dramas e temas e ideias e problemas actuais da mulher, problemas sociais e políticos e medidas e leis, que vão dar liberdade à mulher ..., tem toda a liberdade de escolher esse caminho, mas esqueçam a Mulher integral, a Mulher intemporal e essa Consciência primordial.
rlp
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