O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, dezembro 02, 2017

PRECISAMOS DE UMA FEMINILIDADE RADICAL...


CONTRA O GROTESCO, CONTRA A IDEOLOGIA DE GÉNERO... 

Fazer o elogio da Mulher e da Beleza do feminino parece-me hoje mais do que nunca uma emergência face ao ataque cerrado de uma feminilidade cada vez mais longe da sua essência e à deturpação da mulher autêntica, a mulher real...seja pelos Mídea, pela moda, pela cosmética, pelo cinema, pela pornografia, e pelo espectáculo em geral; toda uma industria que vive a custa da imagem da mulher, e que apesar de difundirem imagens estereotipas de uma suposta beleza, ela é normativamente uma beleza fictícia que vai do género masculino, mulheres rapazes, travestis...mulheres sem seios e sem ancas, esqueléticas ou magras em extremo, até ao grotesco da mulher fatal, de seios volumosos cheios de silicone, tida como fetiche do imaginário masculino, há muitos anos já, tanto como a equilibrista dos saltos altos agulha ou a de lingerie vermelha e chicote, sado-maso das revistas e filmes porno...etc....quer agora esta violência crescente feita à Mulher essência pelas imagens degradantes da mulher barbuda do festival da Euro-visão e já completamente difundida pelas drag queens (sem pelos) e dos transsexuais...


É que, sem darmos por nada, aos poucos, e ao longo das décadas e cada vez mais, estamos a ser cerceadas e atacadas, desvirtuadas de todas as maneiras ...e agora pela ideologia de género...
A maneiras como as telenovelas trabalham a imagem e o suposto drama de uma jovem mulher  que se sente homem por dentro. Isto  é completamente disparatado e fútil - estar mal na sua pele, sofrer uma crise de identidade pode nada ter a ver com sexo...

Até porque a mulher sofreu ao longos do tempo as maiores deturpações do seu ser e cada vez mais a Imagem da Mulher, o corpo da mulher, e o Ser Mulher está a ser delapidado, grotescamente adulterado...e digo isto não que eu defenda por oposição uma imagem oposta, a da imagem da imaculada concepção ou da excelsa e divinizada mulher dos poetas, a mulher santificada em casa, pelos religiosos que fez com que a sua antítese fosse projectada na prostituta da Rua e do Bordel...mas defendo o que a mulher tem de naturalmente genuíno e autêntico, de essencial como uma beleza própria, na sua diversidade, beleza essa que eu identifico pelo seu interior, seja pelo seu magnetismo, seja pela sua sensualidade inata ou pela força manifesta no seu fogo anímico quando se ela se revela à flor da pele ou na ousadia de ser Mulher inteira ...a mulher que atrai e seduz, a mulher que cativa e acarinha, a mulher que é receptiva e amorosa mas também livre e determinada e sabe o que quer sem ter necessidade de se trair na sua própria pele...
Não. Não há muitas mulheres assim...mas estamos todas a caminho desse despertar interior da mulher natural, que eu chamo a mulher integral, independentemente da sua imagem ou estilo ou beleza conceptual ...Toda a Mulher tem uma beleza intrínseca no expressar da sua natureza mais profunda quando ligada à fonte do seu ser interior, ao seu ventre, ao seu útero e ao ritmo próprio do seu Desejo de Mulher ontológica...o seu desejo de mulher e mãe universal...a Mulher Matriz!
Para mim pois, a beleza e sensibilidade, a naturalidade no expressar essa mulher sensual e grave...consciente, não alienada, não perdida...é muito importante, tanto ou mais do que a consciência psicológica e histórica do seu ser Mulher...ou das reivindicações feministas que trouxeram tantos desses estereótipos como pretensa igualdade e que afastou as mulheres da sua sensibilidade profunda e de uma mística tão própria do seu ser ...criando a imagem da mulher homem que de facto só lhe falta a barba...e que agora este travesti irrisório de nome "conchita salsicha" vem protagonizar em nome da "aceitação" e da tolerância...e agora temos a imagem do homem mulher com barba???


No meu entender esta profanação e deformação e uso abusivo da imagem da mulher que foi degradada através do cinema de há um século a esta parte e a dos espectáculos hoje, nesta proliferação de travestis e transformistas tem tudo a ver com a perda da essência e da identidade Feminina...

Dizer pois que "o que determina a identidade de gênero é a maneira como a pessoa se sente e se percebe, assim como a forma que esta deseja ser reconhecida pelas outras pessoas" face a esta realidade que é a alienação da mulher de si como ente, e a sua falta de ligação a uma essência feminina - útero, ovários e sangue -  é um erro crasso e um pressuposto estupido.

Como é obvio não nego que hajam homossexuais, nem nego que hajam excepções e seres humanos  que sejam diferentes e que nasçam com os dois sexos ou com algumas deformações genéticas ou uma indefinição de genital, como não nego poder haver um homem que se sinta mais feminino ou uma mulher mais masculina, no decorrer da sua vida, mas isso é NATURAL e não pode por si só  determinar uma mudança de sexo o que é totalmente subjectivo e cultural, ideológico -  isso sim é cultural e portanto falseado por ideias complexos e conflitos pessoais modernos, pos-verdade diria....
Dizer portanto que "a identidade de gênero pode ser medida em diferentes graus de masculinidade ou feminilidade, sendo que estes podem mudar ao decorrer da vida, de acordo com alguns psicólogos" é outra atrocidade dado que são os conceitos e os preconceitos e as deformações sociais que reprimem e modelam o individuo para melhor os manietar e escravizar, os afasta da sua verdadeira natureza e com certeza  que cria as maiores confusões e desvios...Como cinema arte e cultura são fruto de mentes em conflito por todo este drama existencial, de um mundo em decadência cada vez mais sem valores nem consciência e sobretudo derivado ao facto  de a Mulher e a Mãe se terem perdido da sua essência e natureza primordial.

Toda esta  aberração que é a chamada "ideologia de gênero" e que representa o conceito que sustenta a identidade de gênero, baseia-se  na ideia de que os seres humanos nascem "iguais", sem diferenças, sendo a definição do "masculino" e do "feminino" um produto histórico-cultural desenvolvido tacitamente pela sociedade, sim uma sociedade alienada e estupidificada que cria monstros e os alimenta com essas filosofias...quando na verdade o que acontece é que a mulher e a Mãe foi e é efectivamente desviada da sua essência e por consequência o homem (filho) também e portanto de forma superficial e estupidificante apresentam-se agora esses filósofos e ideólogos do género, marxistas e positivistas sem alma que não percebem que é a partir  desta alienação da verdadeira mulher  que não conhecem e portanto vem com uma teoria que visa apenas a destruição da identidade verdadeira do SER MULHER.

rosaleonorpedro 

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