O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, dezembro 10, 2017

EU TE APELO


HINO A DEUSA DOS ARCANOS

Deusa tremenda do Grande Mistério
Deusa reinante do Oitavo Céu
Deusa terrifica que dissimula a nascente unica
A vaidade dos seres humanos
Tu que cobriste o caminho que conduz
À tua Arca impenetrável de carvões ardentes
Para me obrigar a superar-me
Tu que concebeste doze e uma provações
Para tão Somente me tornares digno
De dirigir-te esta prece
Eu te apelo
Faz com que os meus pés não sintam o fogo
Sara as chagas envenenadas
Herdada dos combates que me impuseste
Não por piedade mas para me permitir
Prosseguir a via mágica dos heróis
Não por amor mas por respeito à tua ordem
Absoluta que é a de conquistar a Cidadela do Ser.
Remy Boyer

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