O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, março 12, 2023

e que Pandora me faça justiça...



NINGUÉM TEM A PATENTE...


Muitas mulheres se sentem intérpretes de Liltih. Muitas visões e muitas versões são divulgadas ao sabor de ideias e conceitos e fantasias, assim como muito trabalho sério e muita coisa superficial e deturpada se escreve diz...
Certo, eu não sou detentora da palavra nem do espírito de Lilith, e que Pandora me faça justiça...como sei que nenhuma mulher o é... mas, conforme digo no meu livro, - "Para mim Lilith é uma prova de fogo na vida da mulher. Ao enfrentar essa revelação interior, que a avassala, e amar-se a si mesma, sentir-se a si mesma, a partir de dentro e do fundo de si, como possuída por um amor que sobe da base ao chacra do coração, e se eleva à coroa e a transfigura.
Mulheres que se iniciam na senda do Feminino Sagrado, sem enfrentarem essa descida aos seus abismos e não tendo feito nenhum trabalho a nível da sua psique, sem terem uma consciência psicológica e ontológica do seu ser, seja dos seus complexos e traumas, sem terem feito um qualquer trabalho interior sincero, quando começam a entrar em contacto com Lilith, sem essa preparação, acabam por sentir-se a entrar no inferno e a ver diabinhos e vampiros à sua volta. Principalmente, como dizia atrás, quando certas mulheres espelham o seu próprio poder, ou fogo interior, que elas não ousam enfrentar."
Rosa Leonor Pedro - in  "Lilith A mulher primordial"


2 comentários:

Anónimo disse...

Pandora explica muito o mal que se caiu sobre nós, a despertar a humanidade e ir contra os planos dos "senhores" do mundo. Me dá uma paz, porém pagamos um preço muito alto pela libertação, uma pena não ser de conhecimento das mulheres sua própria história...um beijo Bruna

Vânia disse...

E que preço... A dada altura senti me Jesus Cristo na cruz versão feminina e a continuação da saga filmes Indiana Jones agora vida real e igualmente versão feminina.