O que não tem nome é a Mãe de todas as coisas.”
Novo ressoar da vibrante harmonia, novo alento sonorizando Vida, e o Cosmos vibra ao eterno e divino compasso da música das esferas.
Através dessa forma poética, referem-se os gurus à energia ou poder secreto e misterioso que impregna o Universo e tudo que nele existe, sendo assim a única responsável pela Manifestação Vital em todo e qualquer plano. (...)
Mas quem ou o que é essa Divina Mãe, a Matriz de tudo quanto é manifestado, causado, nascido para ser perpetuamente transmutado?
O que ela é escapa a toda e qualquer concepção ou definição intelectual; o facto de a conhecer pelos efeitos, pelo dinamismo que submete o Universo a uma contínua e constante transmutação, em nada contribui para revelar o que efectivamente é em si mesma: “o molde, a forma e receptáculo, o aspecto da natureza indispensável à manifestação” – a matéria-prima de todo o Universo.
In FONOSOFIA, Ramanadi (edição FEEU), Porto Alegre, 1979
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