O EVANGELHO SEGUNDO MARIA MADALENA
Pedro diz a Maria:
“Irmã, nós sabemos que o Senhor te amou de maneira diferente das outras mulheres. Diz-me as palavras que Ele te disse e que tu te lembras e das quais nós não temos conhecimento...”
Maria; diz-lhe:
“Aquilo que não vos foi dado entender, eu vou anunciá-lo:
Eu tive a Visão do Senhor, e então perguntei-lhe:
“Senhor, eu estou a ver-te como uma aparição”
E Ele respondeu:
“Abençoada, tu que não te peturbas diante da visão do meu ser.
Porque onde está o noûs,
lá está o tesouro”.
Então eu perguntei-lhe:
“Senhor, neste Instante, aquilo que em mim contempla a tua aparição é a psique (alma) que TE vê? Ou é através do Pneuma (Espírito, Sopro)?
O Senhor então disse-me:
"Nem é pela psique nem pelo Pneuma; mas o noûs que fica entre os dois.
É aquilo que que vê e aquilo que * (...)
NOTA: a continuação da resposta não é possível, porque deste manuscrito foram rasgada duas folhas essenciais a esclarecer o mistério da Ressurreição de Cristo, vista e anunciada pela Mulher Amada, a escolhida de Jesus e renegada por Pedro, o misógino mais invejoso da história da humanidade...
* L'EVANGILE DE MARIE - de Jean-Yves Leloup
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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