"A CONSCIÊNCIA SIMPÁTICA"...
A CONSCIÊNCIA TEM FUNDAMENTALMENTE DOIS ASPECTOS:
UM É O RESULTADO DE COMPARAÇÕES,
O OUTRO É O RESULTADO DA IDENTIFICAÇÃO;
UMA É ORGÂNICA OU CEREBRAL, A OUTRA VITAL OU FUNCIONAL.
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A CONSCIÊNCIA TEM FUNDAMENTALMENTE DOIS ASPECTOS:
UM É O RESULTADO DE COMPARAÇÕES,
O OUTRO É O RESULTADO DA IDENTIFICAÇÃO;
UMA É ORGÂNICA OU CEREBRAL, A OUTRA VITAL OU FUNCIONAL.
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Quando queremos passar do saber clássico (esta esclerose do génio) ao pensamento fecundo não nos basta a mecânica cerebral. Quando antes dizíamos, que devemos dirigir-nos necessariamente ao que constitui a verdadeira Magia, a Evocação, que há acordo ou desacordo na conexão das noções e das memórias, recorríamos a outro poder em nós mesmos, o que procede da nossa consciência inata, fonte do sentido da Harmonia. Este poder será, se for efectivo, a causa do Génio, do Pensamento criador, no sentido em que ultrapassa o conhecido, o classificado.
Não é esta consciência uma nova via, imposta ao decadente mundo actual, a que incita a arte a destruir o Ídolo de ontem para tentar a expressão irracional?
Busca-se a concordância de elementos de “sensações” esquecendo a sua conexão racional – desejando-se levar por inércia do hábito adquirido. Criam-se meios, imagens, formas que “evocam” um sentimento, uma emoção e provocam uma reacção vital. E a Arte é o arauto da mentalidade de uma época, o porta voz da tendência íntima.
A Inteligência do Coração, que estabelece a relação da Consciência inata com a observação do facto, é a Identificação.
Identificação significa viver com e no feito observado, sermos nós próprio o feito, experimentar e actuar, sofrer, alegrar-se com ele. Esta é a “Consciência Simpática” e não uma consciência subjectiva que a lógica pretende opor à Consciência objectiva. Sem dúvida, presta-se a confusões: a consciência cerebral se inscreve de maneira cerebral como acabamos de dizer e a Consciência inata inscreve-se na natureza dos organismos, ou seja, que o móbil da sua função é o impulso da sua necessidade, a Ideia o princípio de Harmonia. No ser humano, no animal superior, isto cria a emotividade.•
Não é esta consciência uma nova via, imposta ao decadente mundo actual, a que incita a arte a destruir o Ídolo de ontem para tentar a expressão irracional?
Busca-se a concordância de elementos de “sensações” esquecendo a sua conexão racional – desejando-se levar por inércia do hábito adquirido. Criam-se meios, imagens, formas que “evocam” um sentimento, uma emoção e provocam uma reacção vital. E a Arte é o arauto da mentalidade de uma época, o porta voz da tendência íntima.
A Inteligência do Coração, que estabelece a relação da Consciência inata com a observação do facto, é a Identificação.
Identificação significa viver com e no feito observado, sermos nós próprio o feito, experimentar e actuar, sofrer, alegrar-se com ele. Esta é a “Consciência Simpática” e não uma consciência subjectiva que a lógica pretende opor à Consciência objectiva. Sem dúvida, presta-se a confusões: a consciência cerebral se inscreve de maneira cerebral como acabamos de dizer e a Consciência inata inscreve-se na natureza dos organismos, ou seja, que o móbil da sua função é o impulso da sua necessidade, a Ideia o princípio de Harmonia. No ser humano, no animal superior, isto cria a emotividade.•
Quanto maior é a sensibilidade emotiva, melhor se pode expressar a Consciência inata. Se o feito observado provoca uma “sensação”, uma reacção tipo egocêntrico, com que estamos ante a consciência subjectiva. Se o feito é observado por uma pessoa em estado de neutralidade, um estado impessoal, estamos diante da Consciência simpática. Daí todos estes problemas se resolvem numa cultura que implique um desprender-se do egoísmo e do domínio da parte mental (do filme cerebral).
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in “ESOTERISMO E SIMBOLISMO” - R.A.SCHWALLER DE LUBICZ
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in “ESOTERISMO E SIMBOLISMO” - R.A.SCHWALLER DE LUBICZ
2 comentários:
Olá Rosa, li seu texto e deixo aqui, um beijo no seu coração,
Da sua amiga do brasil,
Lizalinda
muito obrigada e sinta a retribuição desse beijo no seu coração também. Trata-se do coração mesmo e só essa inteligência nos vale, não a cabeça...
rleonor
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