O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, agosto 27, 2009

MINHA SENHORA DE LUZ

(...)

Por ora, é neste vai e vem feito de mágoas e alegrias que o impulso da busca se renova e o eixo interno de ser se constrói, consciente.

Quando te despedires da tua amada no cais das ilusões, milagre dos milagres de um novo Amor, descobri-la-ás com o outro olhar, vê-la-ás despida de trajes enganadores e efémeros, brilhante de luz:

- Minha senhora de luz! – exclamarás, prostrando-te em “Adoração”. - De ti recebo o fruto que em ti gerei e agora se me revela como “A Verdade do Amor”. Dele comungo e a Ele me entrego totalmente. A Ti reconheço como todas as mulheres que amei, amo e amarei, pois sei agora que nelas é este Amor quem procuro.
Mulher de todas as Mulheres, Senhora de Luz, perante Ti me ajoelho, Admirável, que tal Fruto me ofereces.
A Ele me rendo sem restrições nem medos, todo me submeto na esperança de que por Ti n’Ele possa renascer mais Vivo…
Ao meu lado estará a minha eterna musa que comigo e em mim em frutos de Bem se desmultiplicará pela Tua Graça!
Lembro agora que, milagre dos milagres, foste Tu Amor que até mim a trouxeste e ma deste a conhecer. E eu, cegado ainda pelos olhos do corpo, não conseguia nela encontrar o que afinal em mim mesmo desde sempre pressenti…

(...)
"Carta de Natália a Leonardo Coimbra" por Carminda H. Proença. Publicado na Revista NOVA ÁGUIA, nº3 (1º semestre de 2009)
A propósito de “A Verdade do Amor/Adoração-Cânticos de Amor”, António Telmo/Leonardo Coimbra. Editora Zéfiro, 2008

9 comentários:

NEANDERTHAL PERPLEXO disse...

não há falta de feminino no homem atual, há excesso, como há excesso de masculino na mulher atual. O equilíbrio virá, ainda virá.

André Louro (o outro) disse...

Em Lisboa cresce-se físicamente, materialmente e no poder. Milfontes, pode ser a "Neverland", mas evolui-se, que é muito diferente. Os habitantes de Lisboa perderam há muito a capacidade de sonhar, de imaginar, de brincar e de se ligarem à ...origem primordial feminina de Lisboa: a antiga mulher-serpente...Milfontes vai elevar-se a umbigo do mundo...Nem que seja de um mundo pequeno...

André

André Louro (o outro) disse...

Em Lisboa cresce-se físicamente, materialmente e no poder. Milfontes, pode ser a "Neverland", mas evolui-se, que é muito diferente. Os habitantes de Lisboa perderam há muito a capacidade de sonhar, de imaginar, de brincar e de se ligar à origem primordial feminina de Lisboa: a antiga mulher-serpente...Milfontes vai elevar-se a umbigo do mundo...Nem que seja de um mundo pequeno...

André

NEANDERTHAL PASMO disse...

não sei porque tanto mas mas mas e tanto quas quas quas quando é óbio que o desequilíbrio das polaridades é geral...

Anónimo disse...

Sim o desiquilíbrio das polaridades é global e universal. Não há lugar mo mundo onde o princípio masculino não se tenha tornado preponderante ao longos milénios...dAÍ O DESIQUILÍBRIO. aSSIM TEMOS DE recuperar o princípio feminino a partir da sua essência que falta tanto às mulheres coimo aos homens. O feminino nos homens é a caricatura que os homens projectaram da mulher objecto. Daí os homossexuais serem travestis de travestis...a Mulher essência não existe no mundo é uma espécie extinta...as mulheres que nós conhecemos são apenas metades de si mesmas...dái também o homem ser um masculino a metade, pois o verdadeiro masculino não o é sem o seu feminino. Sem alma ninguém é ninguém.

um abraço
rleonor

Anónimo disse...

andré percebo o que diz de Lisboa...é verdade.
Se eu pudesse ia viver para Milfontes..

abraço

rleonor

NEANDERTHAL EXTÁTICO disse...

Milfontes foi o paraíso na terra até 1989. Conheci este paraíso em 1984.

NEANDERTHAL ATENTO disse...

Rosa, filha de Leonor, Moloi tem um novo blog: o tsUMAni.

rosaleonor disse...

Vou lá ver o seu tsumani...e minha mãe também...


... a filha e a mãe...
rosa e leonor