O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, setembro 17, 2009

É PRECISO DESPERTAR O CULTO DA FEMINILIDADE

NAS PALAVRAS E NOS ACTOS...

"Eu só achei um erro usar o termo Rainha já que é um termo feminino e de origens matriarcais. Se existe algum reinado das trevas este não é governado por Rainha alguma a não ser sobre a matriz do controle do medo e do ego. Eu sei que é apenas modo de falar mas precisamos também atentar para isso do mesmo modo que devemos atentar para o fato de não ligar a igreja ao feminino como antes. Este é um verdadeiro reinado das TREVAS tipicamente MASCULINO aonde não há expansão para o amor ou o crescimento, aonde não há dignidade! Palavras têm poder, mas o mal se é que existe algum, é governado por um bando de sombras e contatos obscuros obviamente patriarcais...

Nesta altura só peço que a Grande Rainha nos proteja e defenda e perdoe todas as falhas que temos para com Ela! "
Bençãos da Deusa
Gaia Lil



MUDAR OS NOSSOS VALORES

"Nossa civilização, baseada nos falsos valores do patriarcado, está em plena ruína, até no plano material. Para evitar a autodestruição, é preciso despertar o culto da feminilidade, que é o único a permitir o pleno desenvolvimento tanto do homem como da mulher."
ESSES VALORES FEMININOS SÃO: O AMOR, O AFECTO, AS RELAÇÕES HUMANAS o contacto com a natureza e a vida. E as crianças, visto que a mulher também é mãe. Esses aspectos fundamentais do seu ser não os citei logo para evitar que a mulher que ler este texto suspeite da intenção camuflada de voltar a encerrá-la nos três famosos "K" Kinder, KUche, Kirche - crianças, cozinha e igreja.

São também femininas a musica, a dança, a poesia, a literatura. Feminina é também a doçura do lar, embelezado pela arte, vivificado pelas flores, pelos animais e pelas crianças, porque não? Entretanto, os valores femininos mais verdadeiros, mais profundos, transcendem a lógica, mergulham no irracional, palavra que inquieta o cerebral, o cientista e o sistema patriarcal em geral.


O irracional são as camadas profundas do psiquismo, aquelas que habitualmente chamamos de inconsciente, mundo dos instintos e das pulsões. A mulher é intuitiva, e endosso as palavras de J. Guendher, em yuganaddha, The Tantric View of live:


"A consciência da mulher é diferente; ela já percebeu as coisas quando o homem ainda tateia na escuridão. A mulher percebe as circunstâncias que a cercam e as possibilidades a elas ligadas, algo que um homem costuma ser incapaz. Por isso, o mundo da mulher parece-lhe pertencer ao infinito, para fora do tempo e para o transcendente, pode fornecer as indicações e os impulsos mais válidos. Essa transcendência é a sabedoria, e esta supera o saber intelectual...A mulher e tudo a ela associado parecem bem estranhos ao macho e,, no entanto, isso faaz parte de seu universo mais íntimo, à espera de se realizar por ele" (p.172)


Ora esses valores também estão no homem, mas, com a educação patriarcal os reprimiu, descobri-los é uma tarefa dura. O procedimento inicial, aliás, é compreender que nada há...a compreender, mas a perceber e a sentir. Por isso, no caminho da Esquerda, que passa pela mulher, é ela a iniciadora. Ela abre paro o homem as portas secretas para a profundidade do ser, para o derradeiro, o cósmico. Se o Tantra fosse uma religião, as mulheres seriam suas sacerdotisas, e os sacerdotes seriam os homens que tivessem desenvolvido, graças à mulher, suas qualidades femininas de intuição e transcendência.

(...)
André Van Lysebeth - tantra o Culto da Feminilidade.

2 comentários:

Jose Ramon Santana Vazquez disse...

Desde mis BLOGS:

--- HORAS ROTAS ---

y

--- AULA DE PAZ ----

quiero presentarme

en esta nueva apertura

del eminente otoño.

Tiempo que aprovecho

ahora para desear

un feliz reingreso en

la actividad diaria.

Así como INVITAROS

a mis BLOGS:

--- HORAS ROTAS ---

y

--- AULA DE PAZ ----

con el deseo de que

estos sean del agrado

personal.

Momentos para compartir

con un fuerte abrazo de

emociones, imaginación y

paz. Abiertos a la comunicación

siempre.


afectuosamente :
MULHERES-DEUSAS






--- TE SIGO TU BLOG :
MULHERES-DEUSAS---









jose

ramon…

rosaleonor disse...

jose ramon

é um prazer contar com aula de paz e horas rotas como leitor e obrigada pela abertura a mulheres & deusas...

do coração fraterno,
um abraço amistoso

rosa leonor