O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, setembro 04, 2009

"SE EXISTIR UM FUTURO ELE IRÁ USAR A COROA DO MODELO FEMININO"

DEUSAS DA GALERIA CELESTIAL

“É tempo das mil deusas se manifestarem e acabarem com o sofrimento da Maya, o mundo da ilusão.”

O Supremo sgredo do Universo, como selado pelos sábios das amiores tradições místicas é de que o Universo é uma criança fruto de um casamento sagrado ilimitadamente fértil entre todos os opostos imagináveis – entre o transcendente e o imanente, espírito e matéria, escuridão e luz, masculino e feminino. Os budistas Mahayana celebram o Casamento Sagrado como a união da compaixão masculina e a sabedoria feminina em consciência iluminada, e o grande místico Kabir glorificou-o quando afirmou:”O absoluto sem forma é o meu pai, e a minha mãe é a divindade personificada”.

Uma grande tragédia do nosso mundo é o facto de a verdade harmoniosa desde o casamento de opostos ter sido esquecida num desastrozo excesso de ênfase daquilo a que podemos chamar valores de poder, controlo e domínio “masculinos” negativos. Este desiquilíbrio resultou na catastrófica crise global que pode ser vista na nossa adoração hierárquica económica, cultural e política; no crescimento de diferentes e letais fundamentalismos; na nossa obscena violação da natureza e da Terra; e nas nosas visões religiosas do divino desnaturam a matéria, desonram a sexualidade, desvalorizam o poder sagrado das relações e debelitam radicalemnte a santidade da própria vida. O resultado é o perigo apocalíptico potencialmente terminal que actualmente nos ameaça e desespera, e a falta de significado e a sensação de desespero que a todos ameaça. No entanto, como nos lembra o grande poeta Holderling: “Onde há perigo, surge a salvação”.
A salvação na nossa era, penso eu, assenta na completa e total reconstrução do feminino – a Mãe – em todos os estados de espírito, aspectos, qualidades, paixões e poderes. Somente o regresso da noiva banida e degradada em todo o esplendor, pode restituir um casamento sagrado autêntico entre o masculino e feminino capaz e resplandecente a todos os níveis da nossa vida tanto interior com esteriores. Com o regresso da Mãe, a raça humana pode uma vez mais ser infundida com a sua comnpreensãode interdependência, com a sua identificaçãocom todos os seres sencientes em ilimitada compaixão, o seu grande apelo de justiça para todos e com todo o seu terno apreço à vida. Somente a sabedoria e amor desta Mãe em acção em todas as áreas da vida pode agora salvar a raça humana. O grande sábio indiano Aurobindo escreveu: "Se existir um futuro, ele irá usar a coroa do modelo feminino”.
(...)
Excerto do Pósfácio do Maravilhoso Livro: DEUSAS DA GALERIA CELESTIAL do pintor tibetano Romio Ahresth – escrito por Andrew Harvey

3 comentários:

Luíza Frazão disse...

Só acrescentar que é de facto é um livro lindo, muito bem escrito, e com um prefácio de Deepack Chopra e outro de Caroline Myss. Vende-se na livraria Bulhosa.

Luíza

rosaleonor disse...

Luiza, obrigada pelo complemento da informação...
Hoje fui à Bulhosa e a menina não o encontrou, mas eu sei que Fnac também tem...

Um abraço

rleonor

Ná M. disse...

Ahh que lindoooooooooooooo deve ser este livro