O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, setembro 04, 2009

UM HOMEM COM CONSCIÊNCIA PLENA




Andrew Harvey é escritor e professor. Nasceu na Índia e foi educado em Oxford. Tem devotado os últimos trinta anos a estudar e escrever sobre as tradições místicas espirituais do mundo. Colaborou com Sogyal Rinpoche na produção do best-seller The Tibetan Book of Living and Dying (O livro tibetano da vida e da morte) e é sozinho, autor de mais de trinta livros, incluindo The Direct Path: Creating a Journey to the Divine through the World's Great Mystical Traditions (A Trilha: Criando uma jornada ao Divino através das melhores tradições místicas do mundo), Son of Man (O Filho do Homem) e A Journey in Ladakh: Encountres with Buddhism (Uma jornada em Ladakh: Encontro com o Budismo). Atualmente, Harvey é editor da série SkyLight Iluminations - clássicos espiritualistas para pesquisadores de hoje e mora em Nevada.


É ESTE HOMEM QUE DIZ:

"A salvação na nossa era, penso eu, assenta na completa e total reconstrução do feminino – a Mãe – em todos os estados de espírito, aspectos, qualidades, paixões e poderes. Somente o regresso da noiva banida e degradada em todo o esplendor, pode restituir um casamento sagrado autêntico entre o masculino e feminino capaz e resplandecente a todos os níveis da nossa vida tanto interior com esteriores. Com o regresso da Mãe, a raça humana pode uma vez mais ser infundida com a sua comnpreensãode interdependência, com a sua identificaçãocom todos os seres sencientes em ilimitada compaixão, o seu grande apelo de justiça para todos e com todo o seu terno apreço à vida. Somente a sabedoria e amor desta Mãe em acção em todas as áreas da vida pode agora salvar a raça humana. "


E CITA:

O grande sábio indiano Aurobindo escreveu: "Se existir um futuro, ele irá usar a coroa do modelo feminino”.

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