O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, setembro 26, 2009

OS DIREITOS DO HOMEM SEMPRE EXISTIRAM...

OS DAS MULHERES É QUE NÃO...

Todo país que perde o laicismo e o troca pelo radicalismo teocrático patriarcalista, sempre quem mais sofre são as mulheres e no caso, crianças. Me doeu ver a pedofilia sendo sacramentada e apoiada pelas autoridades religiosas e políticas daquele país.
Reconheço que muitos dos que denunciam as atrocidades de que são vítimas as mulheres no mundo islãmico, não o fazem por estarem preocupados com os direitos humanos das mulheres e sim por questões políticas e ideológicas antagónicas a esses passei. Mas ainda assim, não há justificativa moral, cultural ou religiosa para o que as mulheres sofrem e a indiferença com que o mundo inteiro assiste a isso… Aliás. a situação das mulheres na Africa, Asia e Oriente Médio é totalmente ignorada pelos governos do mundo todo. E o mais revoltante é ver como os interesses das mulheres são sempre descartados ao menor sinal de contrariar os interesses políticos e económicos das grandes potencias, basta ver o silencio dos EUA sobre a aprovação da lei do estupro no Afeganistão. Outra aberração injustificável.
*
Mais um documentário impressionante:


"The greatest silence - Rape in the Congo"

O documentário revela a triste realidade das mulheres do Congo que no meio da guerra estão sendo estupradas sistematicamente pelos próprios soldados de seu país que difundem uma crença absurda de que isso ajudaria o país a vencer a guerra!
Muitas delas não saem de casa nem para procurar alimento...
O número de mulheres que sofrem essa violência é absurdo e muitas delas são raptadas para servirem de escravas sexuais em campos militares. É revoltante!
Aqui está o trailer do documentário:

http://www.youtube.com/watch?v=0oGGpulYsZY

E impressionante o grau de ódio devotado as mulheres em todos os países do mundo.

COMENTÁRIO ANÓNIMO

4 comentários:

Helena Felix (Gaia Lil) disse...

Num mundo que se baseia no ódio e no caos como ditadores como podemos nos apenas louvar deuses e esquecer o que acontece com milhões e milhões de mulheres no mundo inteiro
A única alternativa eu concordo é a conscientização e não o descaso e a normalização da barbarie...
Quando digo que tais coisas não me admiram não quero dizer que não fico revoltada ....Mas somos avassalados com a mesma massa de informações e noticias e ficamos aqui sem poder fazer nada...
Não sou hipócrita chorando e deitando em um berço macio de ouro, também tive eu minha cota de sofrimento em vida e que foi amenizado pela descoberta da Deusa Mãe e da alma livre das barreiras e preconceitos do patriarcado...Tampouco acho que a ONU fará a diferença...Tudo que posso fazer é pedir que a Mãe seja piedosa com estas mulheres e fazer o meu melhor.Fazer o que estiver ao meu alcance e se cada um fizer isso enfim teremos a esperança de um mundo melhor...


Gaia Lil

Anónimo disse...

O mundo e os homens são complexos e estranhos na sua extrema dualidade, na sua violência e no seu ódio, como o são na sua bondade e amor, anseio de pacificação. É possível e penso que sim que esses extremos se reflectem no ser homem ou mulher e que cada um representa as duas forças opostas e portanto sem o feminino o mundo só usa e manifesta, preponderantemente neste caso, o masculino-associado à força e à violência e por isso o desequilíbrio. Acredito que se os pólos se equilibrarem com a força do feminino o mundo possa ser mais justo, sobretudo para as mulheres... e tudo isto é tão simples e tão claro...como é que o Homem não vê isso?

um abraço
rosa leonor

Anónimo disse...

o direito de "alguns" homens sempre foi respeitado... mas o de nenhuma mulher existe ainda... a não ser qdo ela está sob a proteção de um homem...

nana

Anónimo disse...

alguma coisa tem de mudar e começa dentro de nós...esse é o enfoque... O Universo está dentro de nós e toda a consciência começa no nosso despertar para a fonte que jorra em abundância sempre que a ela nos ligamos...


abraço

rosa leonor