O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, setembro 21, 2009

A TELEVISÃO ALIENA



A perda de consciência

“Inúmeras pessoas consideram que ver televisão é “relaxante”. Observe-se atentamente”

(…)

…Ver televisão cria espaço interior? Faz-nos estar presentes? Infelizmente, não. Apesar de a nossa mente não gerar quaisquer pensamentos durante longos períodos de tempo, ela liga-se à actividade mental do programa de televisivo. Liga-se à versão televisiva da mente colectiva e está a pensar os seus pensamentos. A mente só está activa pelo facto de não estar a produzir pensamentos. Contudo, está permanentemente a absorver pensamentos e imagens transmitidas pelo ecrã televisivo. Isto induz um estado passivo de grande susceptibilidade semelhante ao transe e à hipnose. Por isso é que pode estar ao serviço da manipulação da “opinião pública”, como os políticos, os grupos económicos e os publicitários sabem bem, razão pela qual pagam milhões de dólares para nos apanhar nesse estado de inconsciência receptiva. Eles querem que os seus pensamentos se tornem os nossos pensamentos e, geralmente, são bem sucedidos.

Por isso quando vemos televisão, a tendência é para ficarmos abaixo do pensamento, e não acima dele. A televisão tem isso em comum com o álcool e com as drogas. Embora nos aliviam um pouco da nossa mente, pagamos um preço elevado: a perda de consciência. Tal como as drogas, a televisão também tem uma forte tendência para provocar a dependência.

(…)

Quando ficamos viciados, o que vemos torna-se cada vez mais trivial e insignificante, tornando-nos cada vez mais dependentes da televisão. Se fosse interessante, se provocasse o pensamento, a televisão estimularia a nossa mente para pensar novamente por si só, o que é mais consciente e, por conseguinte, preferível a um transe televisivo induzido.

(…)

UM NOVO MUNDO de Eckarte Tolle

2 comentários:

Luíza Frazão disse...

Querida Rosa Leonor,

Que leituras deliciosas! Eckart Tolle é um dos meus autores preferidos. O seu livro O PODER DO AGORA também é fabuloso. O homem sabe o que diz.

Um abraço

Luíza

rosaleonor disse...

Sem dúvida... um ser iluminado e transparente. Adoro vê-los nos vídeos...é sempre tão claro e tão tranquilo.
Temos sorte em termos seres assim, vivos...e acessíveis!

Um grande abraço

rosa leonor