ILUMINAÇÃO ESPIRITUAL...
"Quando você pede luz para si mesmo ou para outrem atente para o fato de que a experiência de iluminação nem sempre tem que ser uma experiência agradável de prazer espiritual ou de êxtase. Um poderoso insigth iluminador vai jogar luz sobre uma parte de você que você não vê, não tem consciência e até mesmo resisti a ver. Vai gerar uma crise, um processo de cura.
Pouca coisa adianta entender como funciona as correntes de energia do Universo ou o segredo por trás de certos rituais ou perceber quantas vidas passadas você teve ou acessar a chave secreta do mistério do sábio Salomão ou ter múltiplos orgasmos cósmicos em seus chacras superiores se você não entender aquilo que precisa ser entendido em você mesmo no que diz respeito ao seu ego.
Pedir luz é demandar em si uma experiência de conscientização que é desestruturadora do ego, que se aproxima muito mais de uma experiência de destruição do que de qualquer fantasia romântica que tenhamos sobre o processo de iluminação.
Projetar luz, consciência, sobre o lado oculto de nossa Lua psicológica é o caminho de uma experiência iluminadora que promove verdadeiro crescimento interior e que não é apenas lembrada como se fosse um sonho fantástico e bom que tivemos. "*
*Fernando Augusto
DE http://pistasdocaminho.blogspot.com/
O CAMINHO
O Caminho que pode ser verbalizado não é o Caminho eterno.
O nome que pode ser falado não é o nome eterno.
O Indizível é a origem do Céu e da Terra.
O Nomeado não é senão a mãe de dez mil coisas.
Em verdade, somente aquele que livra-se para sempre do desejo pode ver as Essências Secretas;
Aquele que nunca livrou-se do desejo somente pode ver as Consequências.
Essas duas coisas provêm da mesma Fonte; todavia são diferentes na forma.
Essa Fonte só pode ser chamada de Mistério,
A Porta entreaberta de onde emergem todas as essências secretas.
- Lao Tsé, Tao-te Ching
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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